O Banco PAN (BPAN4) teve lucro líquido de R$ 202 milhões no 2T21, alta de 41% em relação ao mesmo período do ano anterior e 6% maior do que no último trimestre.
O ROE ajustado¹ não auditado foi de 20,7% a.a. e o ROE contábil de 14,7% no 2T21. O índice de Basileia ficou em 15,6%. O patrimônio líquido avançou para R$ 5,6 bilhões, 9% maior do que no 2T20 e 2% superior ao período imediatamente anterior.
No 2T21, o Banco atingiu a marca de 12,4 milhões de clientes, alta de 25% em relação ao trimestre anterior, dos quais 8,3 milhões estão na unidade de Banking, que engloba os clientes que possuem conta e/ou cartão, adicionando 40 mil clientes por dia útil.
O PAN segue evoluindo de forma robusta, principalmente no engajamento, com 51% dos clientes Banking ativos e R$ 7,3 bilhões transacionados no 2T21. Além disso, durante o segundo semestre, o Banco vai ampliar sua oferta de produtos, lançando a aba de seguros no aplicativo, novos produtos de crédito, entre outros, trazendo para o cliente opções simples, inteligentes e acessíveis.
“Seguimos apresentando crescimento relevante em nossa base de clientes. Além disso, estamos bem satisfeitos com nossos níveis de engajamento”, comenta Carlos Eduardo Guimarães (Cadu), CEO do Banco PAN.
O PAN também está avançando em sua estratégia de adquirência, por enquanto restrita à sua base de clientes, para oferecer uma solução completa e acessível de meios de pagamento focada em profissionais autônomos e pequenos empreendedores, incluindo MEIs.
O produto se adequa tanto para quem já está empreendendo quanto para quem está buscando incentivo e crédito para começar.
“Somos um Banco digital completo, que vai além do crédito. Com transparência, simplicidade e assertividade, proporcionamos uma excelente experiência aos nossos clientes. E, para isso, estar na vanguarda da tecnologia é parte essencial do negócio e continuamos investindo fortemente nesta área. Mesmo em um ambiente bem competitivo, crescemos nosso time de TI em 65% no primeiro semestre desse ano. O que demonstra nossa capacidade de atração, que é consequência de tudo o que construímos nos últimos anos”, reforça o executivo.
Indicadores de Crédito
No 2T21, a originação de crédito alcançou cerca de R$ 7,2 bilhões em consignado e veículos (autos e motos), resultado 50% maior do que no 2T20 e 49% maior do que no primeiro trimestre desse ano.
A utilização do crédito como ferramenta de engajamento vem se mostrando acertada. A carteira de crédito avançou para R$ 32,4 bilhões em 30 de junho, alta de 31% sobre o mesmo período do ano anterior e 7% maior do que no fechamento do último trimestre.
A inadimplência acima de 90 dias na carteira de varejo aumentou de 5,0% para 5,4% no 2T21, próximo de seu patamar histórico.
A despesa de PDD líquida cresceu para 3,6%, em linha com o comportamento da inadimplência. Enquanto isso, o indicador entre 15 e 90 dias de atraso apresentou queda de 7,8% para 7,5% no trimestre.
“A gente não para de ousar e empreender. Exemplo disso é o recente lançamento da nossa oferta de adquirência, a Turbo PAN, e a modalidade de empréstimo pessoal via antecipação do saque-aniversário com garantia do FGTS. Estamos bem animados com o potencial destes dois produtos, que endereçam muito bem as necessidades de nossos Clientes”, conclui Cadu.
O Banco PAN
O Banco PAN S.A. (BPAN4) é um dos principais bancos brasileiros, controlado pelo Banco BTG Pactual S.A.
Com 2.886 colaboradores, possui patrimônio líquido de R$ 5,6 bilhões e atua com foco em pessoas físicas (classes CDE), ofertando conta digital completa, cartão de crédito, crédito pessoal, crédito consignado (empréstimo e cartão de crédito), financiamento de veículos usados e motos novas, além de seguros e adquirência.
O PAN está presente em todo o território nacional, operando com uma rede de mais de 17,4 mil lojas e concessionárias parceiras e 854 correspondentes bancários.
¹ não auditado – O ajuste consiste na adequação de dois legados remanescentes: (i) o excesso de despesa financeira de CDB pré-fixados emitidos entre 2005 e 2008 (com vencimento médio em 2023), comparado ao que o PAN paga atualmente para o mesmo prazo no mercado e (ii) o excedente de crédito tributário de prejuízo fiscal, em relação ao mercado bancário, advindo das inconsistências contábeis encontradas em 2010.