O Brasil é conhecido no mundo todo como um grande produtor de grãos, carne, açúcar, café e outros produtos, dessa forma, o agronegócio é uma das principais atividades e move boa parte da nossa economia.
Vi em uma pesquisa recente que o setor de agronegócio brasileiro cresceu 2,42% no primeiro trimestre de 2020. Outro levantamento do Ministério da Agricultura mostra que o setor teve seu melhor mês de abril desde 2013, movimentando em exportações mais de 10 bilhões de dólares.
Esses números positivos mostram a crescente evolução do setor mesmo em tempos difíceis, mas também revelam novos desafios aos produtores rurais.
Segundo a Embrapa, a agricultura vive um momento de constantes transformações, como a busca por uma produção sustentável, e mudanças socioeconômicas, que tornaram os consumidores mais exigentes com a origem dos produtos. Isso tudo faz com que a tecnologia entre de vez no campo.
A era da convergência das coisas e a migração para uma sociedade digital, criam o espaço para tecnologias disruptivas que podem ser aplicadas em diversas atividades agrícolas.
A internet das coisas (IoT), por exemplo pode adquirir dados de operações de plantio em tempo real, ajudando na gestão e supervisão de tarefas diárias de uma fazenda.
A produção rural do futuro irá se desenvolver com base em mercados digitais, atendendo as demandas geradas pela automação no campo e tecnologias de informação, a agricultura de precisão estará presente em praticamente todas as fazendas, aumentando o retorno financeiro e diminuindo os impactos ambientais.
O agronegócio 4.0 envolve uma série de avanços tecnológicos e científicos, é uma sinergia entre diversas áreas que promovem o avanço da produção rural. As tecnologias disruptivas podem ser aplicadas na maioria das atividades do campo, desde antes do plantio, até a distribuição para os consumidores finais.
Uma tecnologia que pode ajudar no rastreio da produção é o blockchain.
Acompanhar o produto durante seu ciclo de distribuição, dá ao produtor rural a segurança de que seu produto chegará ao consumidor mantendo sua qualidade, por exemplo, se um lote apresentar problemas de contaminação será muito fácil localizá-lo na cadeia de distribuição
O futuro do agronegócio é baseado no uso de dados, sustentabilidade e novos meios de produção, diminuir os impactos causados na natureza e o desperdício são desafios do presente e do futuro.
O monitoramento das fazendas feito por drones e inteligência artificial é capaz de gerenciar toda a produção, diminuir os gastos com produtos agrícolas e, consequentemente, maximizar os lucros.
A agricultura do futuro depende da evolução do Brasil em questões de infraestrutura e capacitação no campo. Segundo a pesquisa TIC domicílios 53% da população rural está conectada a internet.
Os números do setor são muito otimistas e mostram que a transformação digital está chegando no campo. Convergências tecnológicas acontecem em diversos setores, a revolução 4.0 é uma realidade, e no campo ela permite que a migração do analógico para o digital aconteça rapidamente, as novas formas de produção inteligente promoverão o agronegócio a novos patamares de sustentabilidade e desenvolvimento.
A inovação veio para ficar, e é impossível pensar no futuro sem levar em conta o poder de tomada de decisão que a tecnologia dá ao produtor rural no agronegócio 4.0. A partir de agora, os dados serão os grandes aliados dos agricultores na busca por uma produção sustentável e lucrativa.
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Dispondo dos mais altos níveis de certificações (Microsoft, Kaspersky, Adobe, Autodesk, Huawei e Lenovo entre outros), tem uma ampla gama de entrega, atuando em áreas como Nuvem e Data Center, produtividade empresarial, segurança digital e soluções para o mercado criativo e de engenharia. Para mais informações, visite: www.solonetwork.com.br/home
Sobre Max Camargo
Max Camargo é diretor comercial da Solo Network e acumula 12 anos de experiência em tecnologia. Já trabalhou com grandes players do mercado brasileiro de revendas corporativas e implementadoras de soluções de TI, como Comparex Brasil, Softline Internacional Brasil e Compusoftware. É formado em Marketing pela Universidade Anhembi Morumbi.