Recentemente, o Agibank e o PagBank realizaram a primeira transferência interbancária através do Drex, o Real digital. O teste envolveu a criação de carteira, depósito de ativos, envio / recebimento entre instituições e foi a primeira entre as carteiras do Agibank e PagBank. A transação foi executada em um ambiente simulado, sem envolver clientes ou valores reais, e representou um importante passo na evolução desse tipo de transação.
”Mesmo na estrutura do piloto, a transação atendeu aos parâmetros estabelecidos, levando milissegundos para ser concluída. Entendemos que o teste tem evoluído muito bem e é de suma importância para validar requisitos tecnológicos e de segurança para a efetiva adoção do Drex”, afirma Cesar Leite, CTO do PagBank. Além disso, o executivo observa que as duas instituições financeiras envolvidas no projeto também podem aproveitar o piloto para validar e amadurecer casos de uso baseados no Real digital, que efetivamente geram valor para os clientes e para as estratégias de negócio de ambas as empresas.
A expectativa é que o Drex incentive ainda mais a digitalização – como aconteceu com o Pix. “No Agibank, um banco de relacionamento focado em folhas de pagamentos e benefícios do INSS, enxergamos um leque infinito para a criação de novos produtos, soluções e conveniência para nossos clientes com a chegada do Drex. Como por exemplo, a capacidade de distribuir os salários e benefícios de forma segura, simplificada e barata, bem como um mundo a ser explorado no cenário de crédito lastreado pela tokenização de contratos e garantias”, reforça Marcelo Oliveira, diretor de Tecnologia da instituição.
O Agibank e o PagBank integram o consórcio da ABBC (Associação Brasileira de Bancos Comerciais), um dos principais consórcios do piloto do Drex. O grupo foi um dos 14 inicialmente selecionados entre um total de 36 candidaturas apresentadas pelo mercado, envolvendo mais de 100 instituições, para participação no piloto.