O pagamento por QR Code é uma tendência mundial. No Brasil, alguns aplicativos de delivery e pagamentos já utilizam a tecnologia. Além disso, o Banco Central vem conduzindo projeto para criação de mais essa alternativa em meios de pagamento com previsão de início dos testes a partir de nov/2020.
Diante desse cenário, o Sicoob anuncia o lançamento para o 1º semestre de 2020 da solução que irá aprimorar a experiência dos pagadores e recebedores: o SicoobPay. Trata-se da primeira solução de meios de pagamento do mercado a oferecer o pagamento instantâneo sem a necessidade de vínculo com o tradicional e conhecido “cartão”; com linhas de crédito incluindo opção sem juros; possibilidade de parcelar compras; e taxas de desconto bem menores para o recebedor.
Henrique Vilares, presidente do Conselho de Administração do Sicoob, comenta que mais uma vez a instituição sai na frente, disponibilizando sua solução com um ano de antecedência ao projeto oficial do órgão regulador e com modelo de negócio totalmente inovador e disruptivo. “Criamos um modelo de negócio que conecta diretamente os pagadores e recebedores, sem intermediários, unindo a oferta justa e automatizada de crédito, o pagamento instantâneo e o uso do QR Code para efetivação da transação”, afirma Henrique.
Uma operação com cartão de crédito custa, em média, 2,41% para o empresário. Com o SicoobPay esse valor cai para 0,8% e 0,6% para as empresas que também ofereçam o pagamento por meio da Sipag, a máquina de cartões do Sicoob, e o recurso é disponibilizado ao recebedor instantaneamente. “Isto se tornará possível porque a cooperativa será a única instituição necessária para efetivar o pagamento, independente
se na modalidade crédito ou débito”, informa Francisco Reposse Júnior, Diretor de Desenvolvimento e Supervisão do Sicoob.
Segundo o Diretor de Tecnologia do Sicoob, Antônio Vilaça Junior, o SicoobPay foi criado em apenas 3 meses, utilizando metodologias ágeis de desenvolvimento integrando os times de TI e negócios na criação de algo transformador no mercado de meios de pagamento. Toda a solução está embarcada no app Sicoob, principal canal de relacionamento na instituição e utilizado por quase 3 milhões de pessoas. “O grande desafio será manter a solução disponível durante todo o ano, 24h por dia, 7 dias da semana. Já iniciamos os testes e brevemente a solução será disponibilizada para toda a rede Sicoob”, informa Vilaça.
As empresas que quiserem utilizar o SicoobPay não precisam, obrigatoriamente, ser correntistas do Sicoob. Mas a funcionalidade apresenta vantagens para os cooperados: como prazo mais ágil para recebimento e custo menor. O cadastro para utilização da solução será feito diretamente no aplicativo do Sicoob (disponível nas lojas virtuais), de forma simples, intuitiva e com aprovação imediata para iniciar o recebimento.
Inicialmente, apenas correntistas do Sicoob poderão utilizar o SicoobPay para efetuar pagamentos. O cooperado terá três opções: pagamento com saldo em conta corrente; crédito pré-aprovado sem juros com pagamento em até 20 dias; e crédito parcelado com juros abaixo do que é praticado pelo mercado e por outros meios de pagamento. As opções estarão disponíveis direto no aplicativo e poderão ser selecionadas com apenas “um clique”.
Henrique ressalta que o SicoobPay é mais uma opção de pagamento/recebimento para cooperados e empresas e o objetivo não é acabar com outras formas de pagamento. “Atendemos em regiões com públicos muito específicos e diferenciados. Em alguns municípios, o uso do cheque, por exemplo, ainda é muito forte. Continuaremos a expansão da rede de atendimento da Sipag, nossa máquina de cartões. A empresa que disponibilizar o pagamento por meio das duas opções terá melhores condições”.
Saques em estabelecimentos comerciais:
Em breve, por meio do SicoobPay também será possível aos cooperados fazerem saques em estabelecimentos comerciais. “A ideia é que comércios com grande volume de dinheiro no fluxo de caixa diário sejam remunerados por transação para permitirem saque por meio do nosso aplicativo. Isso vai gerar rentabilidade para a empresa, reduzir risco com a sangria do dinheiro de caixa e ampliará nossa rede de atendimento”, destaca Vilaça. O percentual do repasse ainda está sendo estudado.