Donald Trump está prestes a colocar em prática um plano de imigração que promete mudar a forma de entrar nos Estados Unidos. O presidente anunciou que privilegiará a mão de obra qualificada e atrairá imigrantes que possam “construir a América”, em tradução livre, do visto que ele nomeou como “Build America”.
No jardim da Casa Branca, o presidente declarou que a nova política de imigração favorecerá “as mentes brilhantes” e reforçou que sua proposta é “pró-América, pró-imigrantes e pró-trabalhadores”. Para determinar quem é um imigrante altamente qualificado, o projeto – que ainda precisa passar pelo Congresso Americano – propõe que as pessoas recebam pontos com base em sua educação e proficiência no idioma, além de passar por testes de conhecimento – inclusive de questões cívicas.
Atualmente, apenas 12% dos migrantes para o país conquista o greencard baseado em habilidades. A maior parte dos vistos, 66% deles, são emitidos por vínculos com membros da família e 22% humanitários, ou solicitantes de refúgio. A nova proposta imigratória de Trump mudaria esse cálculo para 57% de habilidade, 33% de família, 10% de ajuda humanitária.
Atualmente, os migrantes qualificados interessados em viver e trabalhar nos EUA encontram esta possibilidade aplicando vistos de habilidades extraordinárias e profissionais (EB1-A, EB-2, entre outros), que premiam com o documento de residência permanente (o Green Card) profissionais com carreiras excelentes e com alto nível técnico.
Como um profissional brasileiro que conquistou o greencard americano por habilidades profissionais, o empresário e escritor Rodrigo Lins assegura que o Presidente Donald Trump não fechou as portas para imigrantes.
“Muito embora este governo tenha dificultado o sistema imigratório Americano em alguns pontos, as oportunidades para aplicantes da modalidade de visto – que ficou conhecida como: “Visto Einstein” – não foram impedidas. Ao contrário, com a menor taxa de desemprego nos EUA dos últimos 50 anos, Trump sabe que precisará de mão-de-obra qualificada para garantir o pleno funcionamento da maior economia do mundo”, explica.
Entre os setores mais cotados para o visto Einsten estão os profissionais de Engenharia, Arquitetura, TI, áreas da Saúde, dança, teatro, arte, gestores de grandes empresas, atletas, entre várias outras áreas. podem submeter seus currículos ao crivo de análise do Governo Americano e entrar nos EUA pela porta da Frente. Esta é uma saída que cada vez mais brasileiros estão optando para internacionalizar suas carreiras.
“Trump deixa claro que haverá cada vez menos espaço para imigrantes que violem as intenções de seus vistos – indo aos EUA para trabalhar com vistos de Turista e Estudante, por exemplo – e mais espaço para quem planeja uma imigração legal, com suporte jurídico qualificado e especializado nas leis americanas. É este o perfil de imigrante que Donald Trump quer abrir as portas dos Estados Unidos”, finaliza Rodrigo Lins.