O início de um novo ano costuma ser acompanhado pela definição de metas e resoluções, mas esse processo deve funcionar como um estímulo pessoal, e não como uma fonte de pressão por resultados ou comparações nas redes sociais. A avaliação é da especialista em saúde e felicidade no trabalho, Chrystina Barros, em entrevista ao programa Nacional Jovem, da Rádio Nacional da Amazônia, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Segundo a especialista, a exposição constante a conteúdos nas redes sociais pode criar expectativas distorcidas sobre sucesso e realização pessoal, já que nem sempre é possível conhecer o contexto por trás das conquistas divulgadas. Esse cenário, afirma, favorece frustrações e cobranças excessivas.
Chrystina destaca a importância de revisitar experiências passadas para aprender com elas e evitar metas irreais. Para a especialista, objetivos precisam ser compatíveis com a rotina e as possibilidades de cada pessoa. Avaliar se as metas são alcançáveis e se cabem na vida real é um passo fundamental para manter a motivação ao longo do ano.
Entre as estratégias sugeridas, ela recomenda o hábito de escrever metas e reflexões em papel, o que pode ajudar na organização dos pensamentos e no acompanhamento do progresso. Anotar acontecimentos positivos do dia a dia, segundo Chrystina, contribui para renovar a energia e equilibrar a tendência natural do cérebro de registrar com mais intensidade as experiências negativas.
A especialista também ressalta a importância de reconhecer emoções como tristeza e frustração quando objetivos não são alcançados, exercitando a autocompaixão. Para ela, o planejamento deve ser flexível e respeitar o tempo individual, sem transformar o novo ano em uma cobrança excessiva.
Chrystina Barros conclui que estabelecer resoluções é importante para orientar escolhas e criar movimento na vida, desde que o compromisso seja consigo mesmo e baseado em expectativas realistas e conscientes.
Com informação agência Brasil.






















