O número de consorciados bateu um novo recorde em 2023, ultrapassando os 9,5 milhões de usuários.
Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o número atual de consorciados é 11% maior que em 2022 e o valor médio das cotas adquiridas bateu os R$74,1 mil.
Mas quais motivos explicam esse aumento? Para Eduardo Rocha, CEO do Klubi, única fintech autorizada pelo Banco Central a operar com consórcios no país, o crescimento acelerado se deve a pelo menos alguns motivos, como a possibilidade de planejamento financeiro e a alternativa para um investimento sem juros.
“O crescimento acelerado dos consórcios se dá pelas facilidades e previsibilidade de acesso ao crédito que o consórcio traz. Em paralelo, os financiamentos estão se mostrando uma alternativa cada vez menos acessível, chegando a cobrar juros acima de 3% ao mês”, destaca o executivo.
De acordo com Rocha, existem pelo menos 5 motivos para fazer um consórcio atualmente:
1- Não tem taxa de juros
Com a Selic em 13,25% ao ano, os juros altos atrapalham quem deseja comprar um carro novo ou usado, pois o valor final acrescido de juros torna a compra muito desvantajosa.
Porém, o executivo explica que “na verdade, os consórcios não possuem taxa de juros, apenas uma taxa de administração fixa. Nesta modalidade você junta o valor mensalmente e pode conquistar seu carro antes de pagar todo o montante”, explica.
2- Planejamento financeiro
Nos consórcios, o usuário pode escolher o valor do crédito, o prazo e o valor das mensalidades que deseja pagar, o que facilita o planejamento financeiro e o pagamento de parcelas que cabem no bolso.
Segundo uma pesquisa da Kantar, o número de clientes que apontavam o consórcio como um jeito de guardar dinheiro passou de 26% em 2020 para 35% em 2022.
“São inúmeras opções de prazo, o que possibilita até mesmo planejar um presente com data definida”, destaca Eduardo. Veja como funciona:
Sorteio: No sorteio, os membros com as mensalidades em dia concorrem para receber o valor contratado antes do final do prazo.
Lance: Já o lance funciona como uma antecipação de valores. Nele o participante interessado faz uma oferta e, caso seja um lance vencedor, ele recebe o crédito, sendo a quantia descontada do seu saldo devedor.
3- Melhor condição de acesso ao crédito
A análise de crédito para se fazer um consórcio é simplificada e não passa por intermediários, como bancos e outras instituições financeiras, já que a modalidade se parece mais com um investimento do que com uma dívida.
Paralelamente, um levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC) aponta que a cada 10 financiamentos, sete são recusados.
4- Transparência
Um levantamento da Kantar com usuários do consórcio mostra que o acompanhamento do pós-venda foi o que mais chamou a atenção de 41% dos entrevistados, seguido de atendimento com informações mais claras (40%) e atendimento personalizado (34%), ou seja, esses fatores são importantes para aprimorar a relação cliente/administradora de consórcio.
5- Não perde dinheiro com a inflação
Os consórcios possuem uma correção anual que garante a atualização do crédito e a manutenção do poder de compra do usuário.
No caso dos automóveis, o reajuste pode ser feito de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e a administradora pode optar também por critérios como preço sugerido pelas montadoras.
“Hoje os consórcios possuem mais de 9,5 milhões de usuários, mas têm um público endereçável de aproximadamente 100 milhões de brasileiros. O crescimento do número de pessoas que apontam o consórcio como uma solução para adquirir um bem de valor, mostra que aos poucos, o brasileiro acredita cada vez mais nesse instrumento de educação e inclusão financeira”, finaliza o CEO do Klubi.
Sobre o Klubi
O Klubi é a única fintech autorizada pelo Banco Central para operar como administradora de consórcios.
O Klubi tem o propósito de inclusão e educação financeira com uma experiência digital, simples, transparente e segura.
Fundado por Eduardo Rocha, o Klubi tem o apoio de investidores institucionais relevantes – Igah Ventures, Vivo Ventures e Parallax Ventures – e empreendedores de renome – Paulo Veras, Ariel Lambrecht e Renato Freitas (99), Guilherme Bonifácio (iFood) e Elie Horn (Cyrela).