Dicas de como funcionam as pastilhas de freio e causas do desgaste

Dicas de como funcionam as pastilhas de freio e causas do desgaste

Dicas de como funcionam as pastilhas de freio e causas do desgaste

Parte do sistema de freio, item de segurança, a pastilha tem como função produzir atrito quando entra em contato com o disco para desacelerar e o veículo parar completamente. É formada por uma base metálica, chamada de plaqueta, que dá suporte ao material de fricção.

A Jurid destaca algumas dicas sobre o funcionamento das pastilhas de freio e orienta como ocorre o desgaste que pode acontecer mais rápido ou mais lento, dependendo da forma que o motorista conduz o veículo.

O desgaste natural, segundo Luciano, gerente de marketing da Jurid, pode ser acelerado quando o motorista freia o veículo bruscamente, porque toda a energia (calor) gerada pela frenagem é entregue aos freios de uma vez só. “A parte da pastilha que sofre desgaste é o material de fricção”, afirma Costa. Como o processo de dissipação do calor é lento, a energia acumulada nos freios resulta em uma elevação da temperatura e, por consequência, maior taxa de desgaste das pastilhas”, explica.

Outra situação está relacionada a frenagens consecutivas durante o trânsito carregado, sem um intervalo adequado para a sua refrigeração, também podem elevar a temperatura dos freios. Isso acontece quando os freios são exigidos para controlar a velocidade, a distância para com o carro da frente, ou ainda as sucessivas paradas impostas pela dinâmica do trânsito que provocam freadas bruscas.

Para garantir aumento da durabilidade e não gerar desgaste prematuro das pastilhas de freio, sempre que possível, as frenagens devem ser efetuadas de maneira suave. “O melhor a fazer é o motorista se antecipar à necessidade de aplicar os freios, acionando o pedal com menos pressão, assim os freios ganham mais tempo para administrar dissipação de calor e ajudar a preservar as pastilhas.”

Outro ponto importante é fazer o pré-assentamento das pastilhas das pastilhas de freio sempre que as mesmas forem substituídas. “Esse processo começa na oficina com o reparador ao realizar pelo menos 30 frenagens suaves de 50 km/h ou menos com intervalos entre as frenagens para o resfriamento. Depois o reparador deve orientar o motorista a usar os freios moderadamente nos primeiros 300 km, só assim que é concluído de forma correta para aumentar a área de contato entre o disco e a pastilha, criando uma camada de transferência”, explica.

Para manter o sistema de freio em boas condições, é importante fazer revisão preventiva para verificar o estado das pastilhas, do disco de freio que deve estar com a espessura dentro do limite especificado, além do cubo de roda, pinça e pino deslizante e componentes do freio traseiro, incluindo as sapatas.

 

 

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