“Quem não é visto não é lembrado”. A máxima é para lá de válida quando o assunto é a presença de marcas em mídias digitais.
Assim, do microempreendedor individual, passando por pequenas e médias empresas, até megacorporações, para todos esses grupos a realização de campanhas publicitárias e promocionais em redes sociais e aplicativos é imprescindível para a conquista de mercado.
Uma das ações mais comuns são os anúncios de mensagens, principalmente por aquelas plataformas mais populares, como WhatsApp, Instagram e Messenger do Facebook.
Trata-se daqueles anúncios em que há um link que leva o usuário para o direct messenger (DM) do Instagram ou do Facebook, ou para o WhatsApp da empresa.
Mas, embora acessíveis e de simples operacionalização, a criação de campanhas e anúncios por essas mídias demanda certas estratégias, para que de fato comuniquem e gerem leads.
Entre elas, é importante dispor de ferramentas de omnichannel, isto é, integrar todos os perfis de uma mesma empresa em uma única conta, assinalam especialistas.
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“Os anúncios de mensagens dão visibilidade ao negócio, dão resultados. É uma forma de comunicar, colocar o negócio, a marca, a empresa, perto do cliente, e dos potenciais clientes; fornecer ao público informações sobre os seus produtos. É, enfim, importante para a geração de leads”, afirma a Head de Sucesso do Cliente Mariana Magre, da Poli, startup de automação e integração de canais digitais de atendimento.
A especialista menciona alguns benefícios, práticos.
Por exemplo, o fato de que os anúncios de clique para o WhatsApp levam o cliente diretamente para a equipe de vendas da empresa, dinamizando esse processo.
“Além de melhorar a experiência do cliente, aumenta também sua confiabilidade, mantém um relacionamento de longo prazo, gerando fidelidade e continuidade na prestação do serviço”, pontua Magre.
A especialista cita os mais recentes dados do “Panorama Mobile Time/Opinion Box – Mensageria no Brasil”, estudo sobre o mercado de conteúdos em dispositivos móveis, para ilustrar a importância dessas ferramentas.
O levantamento mostra que o WhatsApp é utilizado por 99% dos usuários de celular no Brasil. E que 81% dos brasileiros entram em contato com marcas e empresas por meio do aplicativo.
“Além de uma ferramenta presente em praticamente todos os smartphones em operação no país, é utilizado com grande frequência: 88% das pessoas usam o WhatsApp todos os dias”, acrescenta a executiva da Poli.
A startup é parceira oficial do grupo Meta, detentor, além do WhatsApp, de outras duas ferramentas massificadas: o Instagram e o Messenger do Facebook.
O estudo “Panorama Mobile” aponta, por exemplo, o crescimento considerável do uso do Instagram. De 2019 a 2022, o percentual de brasileiros com conta na rede passou de 72% para 86%.
O “Direct”, funcionalidade de troca de mensagens pelo Instagram, é a opção de 66% das pessoas na comunicação com marcas, e o Facebook Messenger, 52%.
Por isso, Mariana Magre alerta sobre a necessidade de centralizar e integrar os perfis em uma plataforma única, por meio de soluções omnichannel.
“A comunicação centralizada facilita a vida do consumidor ou do potencial cliente, e da empresa.
Evita ruídos, perdas de informações. Sabe aquela situação em que a pessoa chama pelo WhatsApp, mas o produto foi localizado via Instagram, e aí fica aquela comunicação cruzada, confusa, repetitiva? O omnichannel elimina essa experiência ruim”.
Indo para a criação e distribuição dos anúncios, planejar e estabelecer passos básicos são ações que contribuem para a efetividade da estratégia, pontua o relações públicas João Lucas Fernandes, especialista em homologações e anúncios da Poli.
Ele explica que os próprios aplicativos (WhatsApp, Instagram, Facebook Messenger) dispõem da funcionalidade específica, de configuração e realização de campanhas.
Entretanto, para além da operacionalização, é importante se dedicar a conceber os anúncios.
Neste sentido, estabelecer um objetivo da campanha – tornar a marca mais reconhecida, ou incentivar uma compra específica, por exemplo; definir o orçamento a ser aplicado; identificar o público potencial; e, ainda, criar um anúncio “do zero” ou promover alguma postagem já existente, com potencial de engajamento, estão entre os quesitos a serem observados.
“Também é importante a criatividade do anúncio. Não é só o orçamento aplicado que garante aproveitamento. Não adianta definir público, estar com tudo bem estruturado, se não houver um anúncio interessante”, recomenda o relações públicas.