Até no pãozinho! Presença de metais em alimentos é mais comum do que se pensa

paozinho

Encontrar algo estranho no alimento ou na bebida é muito desagradável. Mas, e o que não é tão perceptível a olho nu, como o metal? Não há como escapar: este tipo de partícula está até no pãozinho do café da manhã.

Apenas um pedaço dele, segundo informa a organização Food Safety Brazil, pode acumular 1,5 milímetro (mm) de material ferroso; até 2,5 mm de não ferroso e 3,5 mm de aço inoxidável.

Parece pouco, mas a quantidade já ultrapassa o limite de tolerância estipulada pela Resolução 14, da Diretoria Colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão ligado ao Ministério da Saúde.

O documento de 2014 afirma que basta ingerir 2 milímetros de material estranho, incluindo o metal, para que existam riscos à saúde.

A segurança alimentar passa por refinamento especialmente desde o fim dos anos 1940, quando o primeiro detector de metal foi construído.

Essa revolução chegou até as canetas, tão cotidianas nos pátios industriais e que fazem parte da linha de produtos detectáveis.

Entre outros diferenciais, a solução tem como característica de fabricação a visibilidade em inspeção de raio-X e detectores de metais, tornando-se rastreável.

“Se uma caneta normal utilizada numa indústria por acaso cair numa caixa com produto, não poderá ser encontrada e, fatalmente, ela vai chegar ao consumidor. Já caso isso ocorra com as canetas detectáveis, elas vão ser notadas assim que passarem pelo detector de metal, por exemplo. Mesmo que sejam colocados todos os produtos numa caixa e ela passar pelo detector de metal ou fragmento dela, o detector vai acusar a presença e, aí, aquela caixa será retirada do processo”, explica o diretor operacional da Soma Solution, Gilberto Inácio Dick.

A empresa será distribuidora exclusiva da internacional Retreeva Global, fabricante de canetas detectáveis que atendem às normas nacionais e internacionais de segurança alimentar.

A Soma Solution vai atender ao Brasil todo e espera triplicar a participação no mercado. “Nosso intuito é que as empresas entendam a importância de se pensar em segurança alimentar, em respeitar seus próprios protocolos, então, passem a usar esse tipo de equipamento para evitar uma ação corretiva”, afirma Gilberto.

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