Setor de turismo tem novo adquirente em meios de pagamentos

Setor de turismo tem novo adquirente em meios de pagamentos

Setor de turismo tem novo adquirente em meios de pagamentos

Representando 8% do PIB nacional, o setor de Turismo injetou R$ 752,3 bilhões na economia do Brasil em 2023 e as perspectivas de crescimento são otimistas segundo o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), que estima que as receitas vindas do turismo contribuirão com 11,4% da economia mundial em 10 anos, gerando um impacto de US$ 16 trilhões do PIB dos países. Em 2023, o setor de Viagens e Turismo representou 9,1% do PIB global, segundo a WTTC.

Para se chegar ao produto final, uma viagem costuma envolver pelo menos 30 categorias diferentes de prestadores de serviços da cadeia produtiva do turismo, considerando desde as etapas da escolha do destino ideal, a aquisição e suas reservas, passando pela chegada no destino, contratação de passeios, traslados, transporte, hospedagem, locomoções, gastronomia e compras como suvenires entre outros.

De olho neste mercado e seu potencial de crescimento, o setor de turismo passa a contar com um novo sistema de pagamentos, para processamento dessas transações correlacionadas ao universo da viagem. A partir de uma aliança comercial com a fintech Faturepag, que desde 2019 já processou mais de R$ 6 bilhões de pagamentos em transações via cartões de crédito e débito no Brasil, está surgindo a VPpay, plataforma exclusiva para processamento de transações financeiras para o setor de turismo.

O novo negócio chega em um momento aquecido no setor de pagamentos, com mudanças na regulamentação nacional relacionada à adquirência, que hoje segue tendência de descentralização, ampliando o leque de serviços e oportunidades para quem tem negócios no turismo e é carente de atendimento personalizado e grandes benefícios voltados para o setor.

A “maquininha” VPpay é uma iniciativa da operadora de viagens ViagensPromo, que atua no segmento B2B há quase seis anos, e começa a ser oferecida gratuitamente a estabelecimentos comerciais que operam no segmento de viagens, tais como agências, hotéis, empresas de receptivos e passeios.

Além de oferecer taxa administrativa por transação com tarifa equivalente a de outras adquirente, a nova maquininha tem o propósito de permitir que seus usuários (estabelecimentos comerciais) possam acessar produtos e serviços de viagens adicionais, visando mais oportunidades de vendas e negócios ao comércio.

Para agências de viagens, por exemplo, a VPpay oferece benefícios comerciais adicionais como:

Segundo Renato Kido, diretor geral da ViagensPromo e VPpay, essa adquirente exclusiva para o setor de viagens surge após quase seis meses de desenvolvimento, para ampliar a competitividade dos negócios às agências de viagens. Como operadora de viagens B2B, vamos além da simples intermediação de tarifa junto a fornecedores de hospedagens, companhias aéreas e etc. A VPpay é a ferramenta que processa pagamentos no turismo dando aos estabelecimentos condições de ampliar vendas”, diz o diretor geral da VPpay.

A Faturepag desenvolveu ferramentas próprias para fazer o processamento de pagamentos, com intermediação entre os clientes finais, os estabelecimentos comerciais, as bandeiras e os bancos, realizando, portanto, a captura do pagamento, sua transmissão, processamento e liquidação direta, o que resulta em um modelo de negócio focado em ajudar, de fato, seus clientes a aumentarem o faturamento e implantar novas formas de receita.

Para Alan Barros, CEO da Faturepag, a parceria  pretende ultrapassar mais de 1 bilhão de reais em processamentos e liquidações no setor de turismo“, menciona o CEO da empresa.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), as compras com cartão físico movimentaram R$ 3,73 trilhões em transações no Brasil em 2023, com alta de 10% em relação a 2022. O setor de viagens foi o que registrou a maior alta na utilização de cartões em 2023, com 25,6% de alta no segmento de “turismo e afins” e mais 25,9% de crescimento no segmento de “companhias aéreas e afins” se comparado a 2022, segundo o mesmo estudo.

 

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