Internacionalização de Patrimônio Cresce 200% em 5 Anos

Internacionalização de Patrimônio Cresce 200% em 5 Anos

Internacionalização de Patrimônio Cresce 200% em 5 Anos

A busca pela internacionalização do patrimônio por empresários brasileiros intensificou-se nos últimos 5 anos, apesar da implementação da Lei nº 14.754/23, que define novas regras para rendimentos através de entidades estrangeiras. Esse aumento sugere um interesse crescente dos brasileiros em diversificar seus ativos internacionalmente. Segundo a Valor Investe, “Em 2023, 816,1 mil declarações incluíam bens no exterior, contra 263,5 mil há cinco anos. Ou seja, é um aumento de cerca de 200% em cinco anos.”

De acordo com a PITHON S.A., consultoria especializada em internacionalização de patrimônio, houve um aumento de 36% na busca por serviços da empresa por parte de brasileiros para operações no exterior no início deste ano, principalmente para a estruturação de empresas offshore, que é o principal veículo de investimento utilizado. Pedro Diamantino, especialista de produto, destaca que esse interesse é impulsionado por dois fatores principais.

Primeiramente, a comunicação e a compreensão sobre os serviços offshore melhoraram consideravelmente. Isso ocorre pela presença de empresas brasileiras que não só conhecem as nuances do mercado internacional, mas também oferecem suporte em português, diminuindo as barreiras e o receio que antes cercavam essas atividades.

O segundo fator, apontado por Leandro Bastos, diretor financeiro da empresa, é a diminuição dos custos associados à abertura e manutenção de empresas no exterior. Antes dominado por grandes empresas, esse mercado tornou-se mais acessível devido à eficiência operacional e à maior competição, resultando em uma redução significativa nos custos.

“A nova legislação não reduziu o ímpeto dos brasileiros em buscar diversificação e proteção de seus ativos em jurisdições estrangeiras”, reiterou o diretor financeiro, destacando a adaptabilidade e a proatividade dos empresários nacionais no cenário global.

Essas transformações não apenas abrem novas oportunidades, mas também apresentam desafios aos reguladores, que devem acompanhar rapidamente as evoluções do ambiente internacional.

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