Vurdere cria “match” social e maximiza lucros para o e-commerce

Foto: Freepik

Impulsionado por avanços tecnológicos e mudanças no comportamento do consumidor, o cenário do comércio eletrônico tem evoluído constantemente, além de meras transações econômicas para se tornar um ambiente de engajamento e conexão.

E uma das tendências mais impactantes que emergiu nos últimos anos é o conceito de Social Commerce.

Por meio de uma abordagem que visa integrar elementos sociais nas plataformas de comércio online para aprimorar o engajamento do cliente e otimizar a experiência de compra, a missão do Social Commerce é transformar a experiência de compra de algo individual e transacional para algo compartilhado e socialmente envolvente.

Nesse sentido, como uma fusão inovadora entre o comércio eletrônico e as plataformas de mídia social, o Social Commerce permite que os consumidores interajam uns com os outros, compartilhem opiniões e recebam feedback em tempo real.

As lojas online criam uma sensação de comunidade em torno de seus produtos, tornando o e-commerce mais atrativo e confiável para novos consumidores, o que consequentemente acaba gerando uma proposta de valor para a empresa no mercado e fomentando uma experiência de compra mais social, interativa e colaborativa.

Com isso, as empresas podem não apenas otimizar seus resultados e aumentar o tempo que os clientes passam explorando a loja, mas também fortalecer o vínculo emocional com a marca.

E com a utilização da inteligência artificial em soluções criativas, é possível fornecer recomendações autênticas e contextualizadas sobre os produtos, tornando a experiência de compra altamente personalizada e relevante.

“Uma das principais vantagens do Social Commerce é a possibilidade de usar uma abordagem única ao aplicar inteligência artificial às avaliações por meio de perfis sociais verificados”, explica Daniel Pisano, da Vurdere.

“A tecnologia de inteligência artificial generativa analisa as informações técnicas e/ou nutricionais disponíveis nas páginas dos produtos e, em seguida, cria uma pesquisa que destaca essas características com tags, ajudando o consumidor a entender quais delas influenciaram sua decisão de compra e facilitando os reviews”, completou.

Dessa forma, o uso de perfis sociais verificados não somente fortalece a conexão entre os consumidores e as marcas, criando o “match perfeito”, mas também estabelece uma atmosfera de transparência e autenticidade, algo essencial em um mercado tão competitivo como o e-commerce global, onde o cross-border ainda é um desafio para muitas lojas online.

Neste contexto, a mera tradução de uma plataforma para diferentes idiomas é insuficiente para atender às expectativas e desejos dos consumidores locais.

É uma questão que vai além da língua: é sobre criar uma conexão real com o consumidor moderno, que busca experiências autênticas.

Quando um shopper brasileiro navega em uma marca francesa, por exemplo, ele espera ver não apenas a tradução precisa, mas também conteúdo e experiências compartilhadas por pessoas de sua própria nacionalidade, localidade ou perfil social.

Isto já é possível graças à tecnologia da geolocalização de pessoas, que cria uma espécie de rede social integrada à loja e aumenta o efeito de coletivo.

A possibilidade de filtrar avaliações de acordo com características culturais entre países impede, por exemplo, que consumidores europeus recebam avaliações sobre um mesmo produto de clientes asiáticos, africanos ou brasileiros, que possuem hábitos e estilos de vidas bem diferentes.

Assim, ao navegar em uma loja virtual, os shoppers veem prioritariamente pessoas com perfil social semelhante e, mais importante, da mesma região geográfica, motivando ainda mais o consumo em um mercado onde a confiança é vital, e a personalização é o segredo para o sucesso.

“A chave está em criar um sentido de pertencimento, uma experiência genuína e um contexto que ressoe com os shoppers locais”, finaliza Pisano.

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