Vendas do comércio físico têm estabilidade em setembro

O Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian revelou que as vendas do varejo físico brasileiro marcaram leve alta de 0,1% em setembro, frente ao mês anterior.

De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “economicamente falando, esse crescimento revela um cenário de estabilidade no setor, pois é um percentual muito pequeno para ser considerado um aumento real”.

Ainda assim, mesmo que tímido, foi o segundo registro positivo consecutivo, já que em agosto o índice registou expansão de 1,5%, após queda de 1,0% em julho.

O setor de Combustíveis e Lubrificantes teve o aumento mais expressivo, de 2,2%, impulsionando o crescimento do indicador.

Também tiveram bons desempenhos o segmento de Material de Construção (1,0%), bem como o de Supermercados, Hipermercados, Alimentos e bebidas, (0,5%). Veja no gráfico abaixo os dados completos:

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Ainda segundo o economista da Serasa Experian o cenário do comércio no país deve mostrar mais variações positivas.

“O recuo da inflação, principalmente sobre os preços dos combustíveis e da energia elétrica, traz uma redução de custos que é capaz de incentivar o consumo e melhorar o fluxo de caixa dos empreendedores. Além disso, as variações positivas devem ser cada vez mais notadas nos próximos meses tendo em vista as datas comemorativas que se aproximam, como o Dia das Crianças e a Black Friday, que costumam movimentar o varejo em nível nacional”.

Comércio registra avanço nas vendas no ano a ano

A análise anual, que compara setembro deste ano com o mesmo mês de 2021, mostrou um aumento mais acentuado, esse de 2,5%.

Nesse recorte, todos os setores do comércio tiveram alta, exceto o de Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática, que caiu 2,3%.

Metodologia

O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio é construído, exclusivamente, pelo volume de consultas mensais realizadas por cerca de 6.000 estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian.

As consultas são tratadas estatisticamente pelo método das médias aparadas, com corte de 20% nas extremidades superiores e inferiores das taxas mensais de crescimento, relativas a cada estabelecimento comercial dentro de cada um dos seis segmentos varejistas pesquisados.

Para a formação da série agregada do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, as taxas de crescimento resultantes de cada segmento varejista são ponderadas pelo peso relativo de cada um deles na Pesquisa Mensal de Comércio – Varejo Ampliado, do IBGE, respeitando-se as suas revisões metodológicas.

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