Venda de veículos atinge R$92,8 bilhões para financiamento

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A ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras) divulga os números das instituições financeiras que atuam nas venda a prazo de veículos.

O primeiro semestre de 2022 – mesmo com a instabilidade gerada pela pandemia de Covid-19 e também pela crise mundial dos semicondutores – registrou crescimento nos recursos liberados para financiamentos de veículos, totalizando R$ 92,8 bilhões em comparação aos R$ 92,6 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior.

“O segmento automotivo sempre busca novas soluções e flexibilizações para chegar às melhores condições de negociação com os clientes, o que mostra os números das linhas de crédito: as modalidades crescem em diferentes ritmos conforme a demanda, mas sempre apresentam acréscimo”, pontua Paulo Noman, presidente da ANEF.

Carteira e produtos

O saldo total das carteiras cresceu para R$ 350,4 bilhões no primeiro semestre de 2022, um aumento de 14,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando totalizou R$ 306,2 bilhões.

“A estratégia de adaptação que as instituições adotaram, como flexibilização dos prazos e condições especiais para veículos usados, ajudou o mercado a manter a tendência de crescimento. E em um ano tão atípico, com Copa do Mundo próxima às festas de final de ano e férias escolares, além da eleição presidencial”, declarou Noman.

Formas de escoamento da venda de veículos no mercado

No âmbito das vendas de veículos de passeio e comerciais leves, manteve-se a tendência no crescimento com pagamento à vista (58%).

As vendas via Financiamento CDC, por outro lado, apresentaram decréscimo (38%) e, juntamente com o Consórcio (4%) somam 42% do total registrado em 2022.

As vendas de caminhões e ônibus mantêm uma média próxima à registrada no total de 2021: o Financiamento CDC somou 40% do total e compôs a maioria, assim como foi também na soma do ano anterior (45%).

As negociações por meio do Finame aumentaram para 28% e as por meio do Consórcio permaneceram em 4%.

O pagamento à vista subiu para 27% e o Leasing manteve-se com o 1% restante.

Nas vendas de motocicletas, por outro lado, houve uma mudança na tendência de compras.

Um decréscimo do Consórcio (28% frente aos 32% alcançados no total do ano de 2021).

Um aumento no financiamento (39% contra 37% no total de 2021)

E negócios à vista (33% frente aos 31% registrados em todo 2021).

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