Uma breve consideração sobre os problemas da Atlas Quantum

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A Atlas Quantum, um dos maiores players mundiais na arbitragem( Compra e venda de criptomoedas aproveitando-se da variação cambial de uma exchange para a outra) e a maior empresa do setor de criptoativos do Brasil vem passando por sérios problemas a partir de uma corrida de saques à plataforma, depois que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a proibiu de fazer oferta pública no Brasil. Após essa proibição todas as peças publicitárias da Atlas foram retiradas do ar e à reboque veio o pânico dos investidores, achando que a plataforma estava quebrando.

Em um mercado repleto de casos de polícia de esquemas e pirâmides sendo descobertas todos os dias e dinheiro dos investidores sendo usados para manipular mercado e fomentar esquemas fraudulentos, os investidores da Atlas correram à plataforma solicitando saques ao mesmo tempo. É importante frisar que nenhuma instituição financeira suportaria saques em massa da noite para o dia. Nem o mais robusto dos bancos, tampouco uma fintech do tamanho da Atlas. Até que se prove o contrário e tem se visto evidências concretas a todo tempo da parte da direção da empresa, a Atlas Quantum não é uma pirâmide. Mas vamos falar sobre o que está acontecendo de fato do ponto de vista financeiro com a Atlas Quantum.

O gargalo de saques depende de comunicação com o mercado Internacional,  o tempo de processamento de dados tem aumentado pela demanda de saques acumulados. Isso está causando estrangulamento de saques, eles têm mais de 6 mil solicitações de saques,  cada uma precisa ser aprovada em diversas exchanges para liberarem e compensar os pagamentos. 

Uma pirâmide não age assim nem contrataria uma auditoria renomada para demonstrar sua liquidez.  O que houve foi uma clara corrida aos bancos moderna, estão com medo da falência da instituição e foram todos ao mesmo tempo. Os “traders” não entendem de sistema financeiro nacional nem internacional,  estão criticando e querendo processar coletivamente a empresa pela demora no pagamento que já atinge mais de 45 dias de atraso. O fluxo de caixa da empresa estava muito posicionado em operações e a reserva de caixa para saques não conseguiu suprir a demanda por saques. 

A empresa depois que sair dessa volta bem mais forte. Anotem as minhas palavras,  se conseguirem sustentar o negócio, creio eu que irão, vai depender dos custos operacionais se tiverem volume financeiro o suficiente para manterem as operações mesmo que com lucro praticamente zero, mas no ponto de equilíbrio,  eles vão ter a auditoria divulgada e vão ter honrado os acordos, vão refazer o compliance avisando no disclaimer sobre uma eventual possível corrida de saques podendo aumentar o prazo de saques de D+1 para até D+60. Tudo isso ficando claro, não há dúvidas que a empresa voltará a crescer.

 

 

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