Uma análise sobre a situação da Atlas Quantum – Parte II

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A Atlas não tem característica de pirâmide, pois ela remunera pouco e não tem formação de rede. O que aconteceu nestes últimos 60 dias com a empresa, foi uma enxurrada de pressões por todos os lados, incluindo Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Receita Federal. Enquanto as demais empresas foram fechando por golpes, a pressão está caindo na Atlas porque é a empresa de criptomoedas mais relevante do mercado que não tem nada a ver com os esquemas típicos de pirâmide.

Eles perceberam que haveria uma enxurrada de gente querendo sacar de imediato e fizeram um plano de segurar por um período evitando está saída em massa. Acharam uma forma de retomar as operações pagando os mais desesperados com deságio forçando os mesmos a não realizarem o saque se fosse possível. Além disso há uma questão que muita gente ignora: a escolha de devolver em reais não é deles, é sim exigência da CVM e Receita Federal para monitoras a lavagem de dinheiro, pois através de crédito em conta corrente fica mais fácil saber quem anda movimentando grandes somas utilizando-se de Bitcoins.

As informações divulgadas e boatos são falsos. Mas o que importa agora é que as pessoas se acalmem e revejam a necessidade de sacar mesmo nesta turbulência e aguardem alguns dias para a operação voltar ao normal e aumentar a credibilidade da Atlas Quantum novamente. Se continuar está onda de pessimismo e desespero, vai aumentar a pressão pública e então pode entrar em ação até mesmo um interdição judicial através do ministério público. Caso isto aconteça, isto seria péssimo para todos, pois o judiciário bloqueia tudo, para todas as operações e só daqui 1 ano vão querer entender o que aconteceu.

Vejam o caso da Telexfree. De uma hora pra outra a justiça interditou a empresa. Nem aluguel conseguiram pagar e bloquearam R$ 700.000.000,00 das contas e está parado até hoje. A questão da Atlas Quantum é um mix de FUD (Fear, Uncertainty and Doubt – Medo, Incerteza e Dúvida) e má vontade.

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