Trabalho híbrido permite economia de mais de US$11 mil por funcionário

Trabalho-hibrido

O IWG — líder global e nacional em espaços de trabalho flexíveis como coworkings e escritórios –, prevê que o modelo de trabalho híbrido continuará a acelerar ao longo de 2022.

À medida que o mercado de trabalho do Reino Unido continua sua recuperação em meio à flexibilização das restrições no local de trabalho, mais empresas estão percebendo os benefícios econômicos, sociais e de saúde do trabalho híbrido.

Pesquisas mostram que a adoção do trabalho híbrido e a utilização de espaços de trabalho compartilhados podem diminuir significativamente os custos de operação (como aluguel, climatização e backoffice, por exemplo).

Segundo levantamento Global Workplace Analytics, essa redução chega a ser, em média, de U$ 11 mil por funcionário.

Isso cria uma economia substancial, independentemente do tamanho da empresa.

A Pesquisa

Uma pesquisa do IWG mostra que empresas do índice FTSE 250 preferem, três vezes mais, um modelo de escritório híbrido em comparação com aquelas que procuram continuar no mesmo modelo que no período pré-pandêmico.

A economia financeira para as empresas não é gerada apenas pela redução dos gastos de manutenção dos escritórios. Ela também pode ser fruto de uma mudança na localização das unidades da companhia.

Os edifícios corporativos são tipicamente localizados em centros urbanos caros, o que muitas vezes significam longos deslocamentos para os funcionários.

Essa locomoção exige tempo e dinheiro que poderiam ser gastos em outro lugar.

A pesquisa realizada pela Confused descobriu que além da economia de tempo, o trabalho híbrido pode fazer com que os funcionários economizem, em média, US$428 por mês em viagens de trem e outras despesas, e até US$167 por mês se eles fazem o trajeto de carro[1].

As companhias também estão atendendo à demanda dos funcionários por um melhor equilíbrio da vida profissional com a profissional, evitando demissões.

Flexibilidade

Segundo levantamento recente do IWG, quase metade dos funcionários de escritório (49%) deixariam o emprego se pedissem para retomarem o trabalho presencial cinco dias por semana. 72% dos respondentes preferem trabalhar de forma flexível a voltar ao presencial com 10% de aumento salarial.

Locais de hub e spoke, com uma sede central e escritórios de suporte menores, como os fornecidos pelo IWG, permitem que os funcionários trabalhem onde precisarem, seja em casa, no centro da cidade ou em um escritório flexível próximo de sua residência.

Os dados de tráfego do IWG já demonstram um aumento constante nas visitas a espaços de trabalho fora das grandes capitais e centros comerciais.

Há, também, o impacto positivo para o meio ambiente pois os funcionários reduzem sua emissão de carbono ao deixarem de se deslocar até o trabalho.

Pesquisas mostram que permitir que trabalhem em casa, pelo menos uma parte do tempo, poderia reduzir as emissões de nitrogênio, o principal poluente do escapamento do carro, em até 10%, como resultado da minimização dos deslocamentos para os funcionários ao longo da semana.[2]

Rendimento dos trabalhadores

O trabalho híbrido não está apenas economizando dinheiro para empresas e funcionários, e gerando um impacto positivo para o meio ambiente, mas também está refletindo positivamente no rendimento dos trabalhadores.

Uma pesquisa da PWC realizada no ano passado constatou que 57% dos líderes empresariais disseram que, graças a uma política de trabalho mais flexível, suas empresas tiveram um desempenho melhor de produtividade do que nunca, com apenas 4% dos líderes empresariais relatando um declínio na produtividade dos funcionários.[3]

Segundo o fundador e CEO do IWG, Mark Dixon, esse rápido aumento global na adoção do modelo de trabalho híbrido, no qual as empresas usam a tecnologia para dar aos seus funcionários um acesso remoto eficaz, em combinação com centros locais de fácil acesso e locais tradicionais de sede, chegou para ficar.

“Não apenas os funcionários se beneficiam de um equilíbrio entre a vida profissional e a vida profissional, mas também representa uma vitória significativa para o resultado de uma empresa, bem como para os saldos bancários dos funcionários. Ao mudar para um modelo híbrido, as empresas podem esperar economizar uma média de U$11 mil por funcionário, tudo isso ainda minimizando sua emissão de carbono.”

Nota:

[1] Pesquisa Confused, fevereiro de 2021

[2] IWG, por que abraçar a mudança híbrida ajudará na luta contra as mudanças climáticas, agosto de 2021

[3] PwC, Construindo a força de trabalho de amanhã: Seis jogos sem arrependimentos para fazer hoje

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