Tecnologia como aliada do ecossistema bancário

Nos últimos anos, a ascensão tecnológica tem permitido o surgimento de diferentes empresas e modelos de negócios. O mercado financeiro, como um todo, foi um dos que mais se desenvolveu e sentiu os impactos dessa inovação acelerada.

A chegada dos bancos digitais, das fintechs e das techfins proporcionou aos clientes (PJ e PF) o acesso aos produtos de banking online de forma integrada ou por White Label.

A alta e rápida adesão da população às instituições bancárias 100% digitais prova que a tecnologia trouxe uma verdadeira disrupção para o mercado. Fabio Rodrigues, CTO do banco digital Letsbank, comenta as mudanças no cenário:

“A tecnologia sempre esteve presente na história das instituições financeiras, desde o envio de informações a longa distância via pequenas cápsulas no século 19, passando pelo uso de tablets na década de 1980, até a revolução da tecnologia da informação e todas as suas inovações. Nos últimos dez anos, veio o boom das fintechs que aliaram a rápida mudança da tecnologia aos serviços financeiros tradicionais, mudando novamente o relacionamento com o cliente e a oferta de produtos”.

Especialista na área e profissional com vasta experiência, Fabio avalia os impactos da tecnologia no setor e vê a parceria com bancos como uma excelente oportunidade de crescimento para empresas.

“Veja o exemplo de um ERP em cloud que tem soluções de embedded finance utilizando tecnologias. O cliente final, certamente, terá mais agilidade na gestão de sua empresa, poderá usar seus funcionários em tarefas não administrativas, o que o ajudará a crescer, aumentará a satisfação do seu cliente e, principalmente, melhorará a saúde de sua empresa”.

A tecnologia se transforma diariamente; mas os bancos estão prontos para acompanhá-la? Segundo Fabio, bancos digitais levam vantagem em relação aos tradicionais, afinal, eles já nasceram tecnológicos, portanto, têm agilidade e inovação em seu DNA.

“Apesar de contar com departamentos de tecnologia parrudos, é sempre difícil manter o ritmo de inovação. Tecnologias chegam e morrem diariamente, instituições grandes têm sistemas de TI complexos, com certa idade e que não permitem uma maleabilidade extrema em inovação. Neste ponto, bancos como o Letsbank, cujo serviços são disponibilizados em APIs e tem seu time quase todo de tecnologia, conseguem inovar com mais velocidade, trazer novidades e mudar rápido”.

A revolução tecnológica permitiu cessar as aglomerações e filas gigantescas nas agências bancárias no quinto dia útil do mês. Não há mais necessidade de ir ao banco com um malote para fazer os pagamentos da sua empresa; com poucas ações e um smartphone nas mãos, você realiza inúmeras ações que facilitam seu dia e economizam tempo.

Dados divulgados pela Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, 2022, conduzida pela Deloitte, mostram que, em 2021, no Brasil, sete em cada dez operações bancárias, de um total de 119,5 bilhões de transações, foram realizadas pela internet e pelo celular.

No ano passado, as movimentações financeiras feitas pelo celular tiveram um crescimento de 75% em relação a 2020. O que equivale em um aumento de 9,3 bilhões para 16,3 bilhões de operações.

Para acompanhar esse ritmo, os bancos precisam se preparar. “É fundamental apostar em times ágeis, metodologias de trabalho compartilhadas por toda a equipe, constante troca de informação, além de discussões diárias sobre inovação”.

Entender a dor do seu parceiro e do cliente do seu parceiro

Prestar o melhor serviço de forma automatizada, reduzindo custos e ganhando escalabilidade é o sonho de todas as empresas que buscam bancos digitais como parceiro.

Para conseguir esses resultados é preciso estar atento às necessidades do cliente. “Para fazer tudo dessa forma, o time de tecnologia deve se reunir frequentemente com os parceiros, ouvir suas dores e explicar as suas próprias limitações. Assim, é possível entender como ele utiliza a tecnologia em sua plataforma e como é a experiência do seu cliente, para prestarmos um serviço cada vez mais eficiente e eficaz”.

Letsbank, neobank, digital, ágil e humanizado

“Acredito que a comunicação é o segredo. Um time de tecnologia precisa estar conectado diariamente também com squads internas estratégicas da empresa para entender suas dores, desafios e expectativas e viabilizar recursos e soluções.

Isso permite que consigamos traduzir as necessidades reais para a linguagem técnica, otimizando os produtos e acelerando as inovações. Todos saem ganhando”, explica Fabio Rodrigues.

Para finalizar, o CTO descreve como usa a tecnologia como aliada do banco: “Ela está no DNA do Letsbank! Respiramos tecnologia, produzimos tecnologia, consumimos tecnologia. Além disso, ainda temos um corpo técnico extremamente capaz, comunicativo e aberto a mudanças e inovação!”.

Fabio Rodrigues, CTO do Letsbank

Trabalha no mercado de TI desde o final dos anos 1990. Começou em uma pequena agência, construindo sites para a web 1.0. Durante sua jornada, se aprimorou até chegar à liderança de equipes de TI, em diversos segmentos ligados à tecnologia de pequenas e grandes corporações, dentro e fora do Brasil. Entre suas últimas experiências, antes de integrar o Lets, ocupou a posição de Diretor de Tecnologia de um banco europeu.

Foi co-founder de 3 startups e, com o sonho de ajudar o PME, encontrou no Letsbank um propósito em sinergia com o seu. Hoje, ocupa o cargo de CTO do banco digital PJ.

Sobre o LETSBANK

O Letsbank é um banco digital que acredita e trabalha para potencializar o negócio do empreendedor. Atuamos no formato de banking as a service e oferecemos via parceiros soluções bancárias tecnológicas para ecossistemas B2B que precisam de agilidade, facilidade, transparência, competitividade e segurança em seus produtos financeiros.

Com espírito de uma fintech, o Letsbank possui o diferencial de contar com uma licença de Banco Múltiplo aprovada pelo Banco Central do Brasil, o que dá segurança e agilidade aos produtos oferecidos. As soluções de banking do grupo proporcionam uma conciliação bancária verdadeira, gerando ganhos de eficiência na gestão dos negócios dos clientes dos parceiros.

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