Taxa de juros deve permanecer em 2%, diz economista

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Gustavo Bertotti, economista da Messem Investimentos, eleita por três vezes o melhor escritório do setor no Brasil, avalia que o cenário de recessão causado pela covid-19 é um dos fatores que favorecem a manutenção da Selic em 2% ao ano. Bertotti ressalta que o aumento no preço dos alimentos causa um choque primário na inflação, porém, não o suficiente para o aumento de juros no curto prazo.

Mesmo com uma eventual retomada do consumo em 2021, a pandemia causou uma desestruturação da cadeia de oferta, e percebemos isso com a escassez de alguns produtos. “A falta de componentes e alguns itens na indústria deve começar a ser sanada ainda no primeiro trimestre do próximo ano, normalizando em parte a situação”, explica o economista.

O impacto da pandemia nos mercados financeiros

Baixa dos Juros Selic: uma nova realidade para investidores

Gustavo Bertotti salienta que o aumento da inflação verificado atualmente, puxado principalmente pelo preço de alimentos, não é suficiente para interferir na taxa de juros. “A expectativa é de que a taxa possa subir para 2,75% em 2021. Porém, isso dependerá dos dados da inflação e atividade econômica. De todo modo, mesmo que ocorra, essa elevação dos juros para 2021, não deverá afastar os investidores, visto que o país continua extremamente atrativo para o mercado internacional”, conclui o economista da Messem.

A Messem Investimentos

Criada em 2007, em Caxias do Sul (RS), a empresa é, hoje, o maior escritório de investimentos do Brasil, com 15 mil clientes e mais de 10 bilhões de reais sob sua administração. É o único premiado por três vezes, pela própria XP Investimentos, reiterando o título de melhor escritório de investimentos do país. Detentora do selo Great Place to Work, a Messem conta com 150 assessores, atendendo nas unidades Messem de Caxias do Sul, São Paulo, Porto Alegre e Brasília.

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