Sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central usará blockchain

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O Banco Central (BACEN) está desenvolvendo um sistema de pagamento que irá substituir os TED e DOC, ainda hoje os únicos sistemas de transferências e pagamentos disponíveis para os clientes bancários no Brasil. A nova plataforma, ainda em desenvolvimento, vai conectar de forma direta, sem intermediários, diferentes bancos, empresas e pessoas. O objetivo da plataforma de pagamentos é extinguir os dois sistemas ainda em uso.

Hoje, conforme publicado pelo Estadão, o Banco Central deu mais detalhes sobre a plataforma. Um dos detalhes que chama a atenção é uso da tecnologia subjacente às criptomoedas, o blockchain, como infraestrutura.

Não é novidade que o uso do blockchain se tornou peça importante de inovação para o governo, sendo usado pelo BNDES, por exemplo. Leia mais aqui. Na sua iniciativa com o projeto BNDES Token.

A plataforma de pagamentos instantâneos do Banco Central permitirá um maior uso por parte dos clientes, visto que os sistemas em uso atualmente são caros e demorados. A plataforma do Banco Central funcionará 24h por 7. O desenvolvimento da base de dados deve custar cerca de R$ 4,3 milhões, enquanto sua manutenção custará aproximadamente R$ 1,2 milhão anualmente. A plataforma será lançada em 2020.

Com essa iniciativa o Banco Central praticamente pretende aposentar o uso dos cartões físicos de débito e crédito, com a utilização dos QR Codes para pagamento via smartphone.

A quantidade de transações feitas por meio de smartphones chegou a 29 bilhões no ano passado. A modalidade é a preferida entre os usuários do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e foi a que apresentou maior crescimento em relação a 2017: 18,5%. O uso de internet banking vem em segundo lugar, com 21,9 bilhões de transações e crescimento de 6,3% em relação a 2017. Somadas, as transações por smartphones e internet banking representam quase 70% do total. Com dados divulgados pela Estatísticas de Pagamento de Varejo e de Cartões referentes ao ano de 2018, elaboradas pelo Banco Central (BC). Com informações do Money Times.

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