Recordista olímpico lidera o movimento “Embaixadores da Saúde”

Foto: Divulgação

De acordo com os últimos dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), em um universo com 8 bilhões de pessoas, 94% dos gastos em saúde são destinados à ação curativa, ou seja, em doenças diagnosticadas e apenas 6% em medidas de prevenção e promoção de saúde.

Além disso, 30% da população global vive em condição de insegurança alimentar, o que é totalmente incompatível com os patamares que desejamos atingir no século XXI.

Juntamos a esses fatores a desigualdade social, ainda mais acentuada no período pós pandemia, no qual os 10% mais ricos capturam 78% da riqueza mundial, restando à metade da população apenas 2%, de acordo com o relatório mundial das desigualdades para 2022, do Professor Thomas Piketty, na Escola de Economia de Paris.

Além disso, de acordo com a OMS, estima-se que 15% dos adultos, cerca de 1 bilhão de pessoas em idade ativa, tenham algum transtorno mental, o que gera um custo de quase US$ 1 trilhão à economia global.

Poderíamos colocar ainda muito mais dados catastróficos nesse cenário, porém, nossa primeira palavra de ordem é INICIATIVA.

Nesse contexto, Daniel Dias, maior medalhista brasileiro, dono de mais de 100 medalhas, sendo 27 olímpicas e permanecendo até hoje como o maior nadador medalhista paralímpico do mundo, permite trazer, através de sua história, vários componentes para chegarmos à conclusão de que sempre é possível.

Ao lado de Paulo Pan, empresário com uma visão socioeconômica e idealizador do programa em parceria com a UNESCO, ” Sports & Education, for Everybody and Anywhere” implementado e originado na África e com mais de 15 anos de experiência no continente.

E também de Márcio Marega, especialista em promoção de educação em saúde com 23 anos de experiência na principal organização hospitalar da América Latina.

O Hospital Israelita Albert Einstein, iniciaram um movimento nesse sábado, 06 de maio, no Sheraton WTC São Paulo, convidando profissionais alinhados ao propósito estabelecido, para iniciar uma “revolução” através da educação em saúde utilizando o esporte como ferramenta prática.

Alguns dos objetivos previamente definidos são: tornar-se referência e apresentar, de maneira técnica e prática, dados e orientações fundamentais para a promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida, desde a gestação até a senioridade; disseminar conhecimento teórico e prático possibilitando o máximo de alcance em todas as esferas: pública, privada e organizações não governamentais.

Além de desenvolver conexões estratégicas entre educação, saúde e esporte na promoção da cidadania e da inclusão social construindo pontes bilaterais e multilaterais em caráter global, buscando parceiros como OMS, UNESCO, COI e FIFA.

UNIÃO DE ESFORÇOS. A proposta para primeira reunião do grupo é estabelecer uma matriz de conteúdo estratégico que permita o desenvolvimento de ações práticas envolvendo as áreas de esporte, saúde e educação.

“Se quiser ir rápido, vá sozinho, se quiser ir longe, vá acompanhado” Provérbio Africano

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