Quer guardar dinheiro? 5 hábitos que você precisa mudar

Guardar dinheiro

Confira quais hábitos mudar para guardar dinheiro

A base de qualquer dica sobre finanças pessoais é bastante simples: o consumidor precisa saber quanto entra e quanto sai do seu bolso. Em outras palavras, o único jeito de guardar dinheiro é ter um controle mínimo de quanto se ganha e quanto se gasta a cada mês.

Criar um orçamento é o primeiro passo para isso. No entanto, é possível tomar alguns cuidados diários para eliminar da rotina hábitos que impedem as pessoas de economizarem mais no dia a dia.

1- Gastar por impulso

Quase 60% dos brasileiros admitem fazer compras não planejadas ao longo do mês. Os itens que costumam levar a este tipo de comportamento:

O problema desse hábito é perder o controle do orçamento mensal. Ou seja, gastar por impulso é, por definição, fazer uma compra sem ter certeza de que ela cabe no seu planejamento financeiro. Isso se torna um problema ainda maior quando as compras são parceladas no cartão.

Para mudar esse hábito é preciso avaliar a necessidade do gasto. Uma boa dica é criar o hábito de pesquisar preços e opções antes de finalizar uma compra, isso te dará mais tempo para pensar. Cheque o seu limite do cartão e saldo em conta antes de fazer uma compra não planejada.

2- Não planejar o parcelamento

Apenas 31% dos consumidores fazem as contas para decidir a quantidade ideal de parcelas de acordo com seu orçamento. Além disso, um número considerável de pessoas (15%) simplesmente parcela no maior número de vezes possível.

Escolher o número máximo de parcelas não é necessariamente um erro, desde que essa escolha esteja de acordo com seus gastos. É preciso ter em mente que as parcelas interferem em seu limite, comprometendo futuras compras.

Em algumas semanas, essa falta de planejamento pode levar o consumidor a buscar outras alternativas para cobrir os gastos no fim do mês. Por exemplo, entrar no cheque especial, uma modalidade de crédito com juros altíssimos.

Cheque o seu limite e parcelas já comprometidas na hora de decidir em quantas vezes irá dividir uma compra para mudar esse hábito.

3- Pagar sempre o mínimo do cartão

Pagar o mínimo da fatura do cartão de crédito significa rolar a dívida do restante para o futuro e pagá-la com juros. Isso rapidamente se transforma em uma bola de neve.

Sem dúvida, essa opção só deve ser considerada caso o cliente realmente esteja com dificuldades para arcar com toda a fatura. Nesses casos, o mínimo é melhor do que simplesmente atrasar o pagamento total.

4- Não negociar as dívidas (fundamental para guardar dinheiro)

Cerca de 40% da população brasileira acima de 18 anos tem ao menos uma conta em atraso, de acordo com o Serasa. Além disso, o cartão de crédito é uma das maiores fontes de dívida da população.

De fato, toda dívida em aberto leva à cobrança de juros. Enquanto a dívida não for quitada, ela só cresce. Então, para mudar esse hábito, um dos primeiros passos é justamente negociar as dívidas em aberto e conseguir melhores taxas ou prazos. 

A maioria das instituições financeiras está aberta a pelo menos conversar com seus credores para tentar encontrar uma solução que funcione para os dois lados.

5- Não controlar os pequenos gastos

É irreal imaginar que todas as pessoas conseguem, ou pelo menos querem, registrar cada um dos seus pequenos gastos diários. No entanto, é preciso ter pelo menos uma noção da ordem de grandeza que a soma dessas despesas representa no seu orçamento.

Se um gasto esporádico se torna diário, é importante ter algum controle sobre essas despesas.

De forma geral, controlar os gastos com serviços já cadastrados no seu cartão de crédito é um ótimo começo para guardar dinheiro. Assim, você consegue garantir que o que parece um pequeno gasto esporádico não se torne um rombo de algumas centenas de reais no orçamento mensal.

E lembre-se que ter um planejamento financeiro não significa deixar de gastar com aquilo que se gosta. O planejamento funciona apenas como forma de não perder o controle das despesas e saber justamente quanto sobra para as não essenciais.

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