Criado para orientar quem está programando viagens para o Rio de Janeiro durante a pandemia, o portal Turismo Consciente RJ (www.turismoconscienterj.com.br) chega ao fim do ano com acesso de mais de 37 mil visitantes.
Lançado em junho deste ano, o site foi procurado por viajantes em busca de estabelecimentos e destinos seguros, que estão cumprindo todos os protocolos estabelecidos pelos órgãos de saúde, e com o selo “Rio de Janeiro, Turismo Consciente”.
A certificação foi elaborada pela Secretaria de Estado de Turismo (Setur-RJ) com o trade e a Secretaria de Estado de Saúde (SES), seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo uma diretriz às empresas e visitantes na retomada gradativa às atividades durante a pandemia da Covid-19.
Entre os destinos mais buscados das últimas semanas no portal, a capital do Rio está em primeiro lugar, seguida de Arraial do Cabo, na Costa do Sol, e Paraty, na Costa Verde. Angra dos Reis, também na Costa Verde, Armação dos Búzios e Cabo Frio, ambas na Costa do Sol, estão empatadas em quarto lugar, e Petrópolis, na Serra Verde Imperial, em quinto. Fechando o ranking dos dez destinos mais procurados no site, estão Visconde de Mauá, nas Agulhas Negras, Niterói, na Região Metropolitana, Itatiaia, também nas Agulhas Negras, Saquarema, na Costa do Sol, e Teresópolis, na Serra Verde Imperial.
Para o secretário de estado de Turismo, Gustavo Tutuca, a busca por várias regiões do estado mostra o interesse dos visitantes em lugares que sigam os protocolos necessários para uma viagem segura. “A procura por lugares que estão seguindo os 10 mandamentos do Turismo Consciente é essencial para que o viajante se sinta seguro para vir ao Rio de Janeiro. E a variedade de lugares mais buscados neste fim de ano revela que o público que está planejando viagens para o Estado é bem diverso. Já são mais de 2.7 mil prestadores de serviços aptos, ou seja, com o selo do Turismo Consciente, seguindo todas as normas para uma retomada segura”, afirmou Tutuca.
Em relação às origens dos acessos por município do País, os dados mostram que o turismo de proximidade está fortalecido. “O maior número de pessoas que acessam o Turismo Consciente é da cidade do Rio de Janeiro, seguido de visitantes de São Paulo capital e de Niterói, na Região Metropolitana Fluminense. Isso mostra que os viajantes do Rio de Janeiro e de estados próximos não pararam de viajar, mas sim reorganizaram seu planejamento para um turismo interno”, explicou o secretário.
Selo “Rio de Janeiro, Turismo Consciente”
Para solicitar a certificação, os prestadores de serviços turísticos devem acessar o portal www.turismoconscienterj.com.br.
Lá, está disponibilizado o manual “10 Mandamentos para o Turismo Consciente”, em que constam os critérios para a obtenção do selo. Os estabelecimentos interessados devem se cadastrar e atestar, por autodeclaração, que se comprometem a cumprir todos os critérios estipulados.
A ideia é ter disponível, no site, informações rápidas e diretas para que o público consumidor identifique, em cada localidade, quais prestadores de serviços turísticos estão, rigorosamente, cumprindo as regras impostas.
A Setur-RJ disponibilizou, ainda, no mesmo portal, uma seção para ajudar o turista com informações básicas sobre o status dos serviços turísticos dos municípios do Estado do Rio de Janeiro.
A ideia é facilitar o planejamento da viagem neste início da retomada do segmento uma vez que, por conta da pandemia da Covid-19, há diferentes protocolos e decretos referentes à flexibilização, publicados por cada cidade.
Na aba “Informações sobre os destinos que estão abertos para viajar”, o público tem acesso aos status dos meios de hospedagens, bares e restaurantes, praias, parques, experiências turísticas, equipamentos esportivos e culturais, comércio em geral e sobre barreiras sanitárias para acesso às cidades ou a necessidade de comprovação de reserva.
Todos os dados inseridos na aba do monitoramento são enviados, para a Setur-RJ, pelos representantes de cada uma das prefeituras e/ou secretarias municipais de turismo das cidades do interior, à medida que a cidade avança no processo de flexibilização.