Planejamento financeiro: 3 tipos de seguro de vida para se preparar para o futuro

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Já não é mais segredo para ninguém: seguro de vida é um investimento para quem está vivo.

Principalmente, por “preparar o terreno” para diversas situações.

E a diversificação desses recursos é imprescindível para quem quer ter um futuro mais tranquilo, pois garante segurança para diversas adversidades – planejadas ou não.

“O seguro de vida deve ser visto como um suporte financeiro para ocasiões imprevisíveis. É isento de Imposto de Renda, de Imposto de Transmissão Causa Mortis (ITCMD), impenhorável e não precisa constar no inventário. Seu pagamento leva até 30 dias e, por lei, os valores destinados a esse fim não são considerados herança”, explica Alberto Junior, CEO da holding Life Brasil.

Existem três modalidades ideais para diversificar de acordo com as necessidades futuras de cada pessoa: seguro de vida para planejamento econômico e financeiro, de cobertura de inventário e para sucessão patrimonial. Confira o detalhe delas:

1- Seguro de vida para planejamento econômico e financeiro

Emergências podem acontecer mais cedo do que imaginamos.

Por isso, é essencial resguardar o futuro por meio de seguro de vida. Nesta modalidade, existem produtos que cobrem doenças, incapacidades temporárias ou permanentes, mortes acidentais ou naturais.

Mas se o segurado possui a intenção de realizar um investimento de longo prazo, como a faculdade de um dependente, a opção de seguro resgatável pode ser interessante, pois permite levantar parte do dinheiro após o prazo escolhido – sem reajuste de idade e ainda com valorização baseada em IPCA.

2- Cobertura de inventário

Segundo Alberto, o custo do inventário do patrimônio de uma família pode superar 20% em função dos encargos burocráticos, como cartório e advogados.

Direcionar um valor de seguro de vida com esta finalidade garante segurança futura e, ainda, é uma provisão que não entra no inventário e não fica bloqueada.

“As seguradoras têm o prazo legal de até 30 dias, após a entrega da documentação completa, para pagar a indenização”.

3- Sucessão patrimonial

Pensar no processo de sucessão significa adotar uma estratégia de transferência de patrimônio de uma pessoa para seus herdeiros, o que pode ser bastante oneroso de acordo com Alberto Junior.

As opções disponíveis incluem a recompra por parte dos herdeiros do sócio de uma empresa da qual o segurado faça parte do quadro de cotistas antes do óbito, até o plano sucessório por parte da empresa.

Vantagens do seguro de vida

O seguro de vida é isento do Imposto de Renda e do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Também é impenhorável e não é contemplado pelo inventário.

Segundo Alberto, isso traz mais segurança para o momento de contratar o serviço.

Após o sinistro a seguradora possui 30 dias para pagar o prêmio, segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o que deve ocorrer diretamente na conta dos beneficiários.

“Mas as seguradoras, por entenderem o momento da família, costumam levar menos tempo que isso”, elucida o executivo.

Como escolher um seguro de vida?

Decidir por um seguro de vida é, para Alberto, uma decisão assertiva. “Não sabemos o que nos reserva o futuro, por isso que preparar-se para cenários extremos é importante.

Recursos financeiros são sempre necessários para resolver qualquer situação”.

Para escolher a modalidade mais adequada, é preciso ter em mente para que serve o seguro de vida.

“Os prêmios do seguro de vida podem cobrir a renda em caso de perda de emprego, doenças graves, invalidez, acidentes, funeral e para o próprio planejamento sucessório”, explica o executivo.

Existem quatro modalidades de seguros de vida. O primeiro é o seguro de vida individual, para quem busca cobertura para si e seus dependentes em qualquer ciclo vital.

“Pode auxiliar em momentos de eventualidades e ainda oferece suporte para crianças em seus primeiros anos de vida, orientação nutricional e psicológica e até assistência para animais de estimação”, explica Alberto.

“A segunda modalidade, e a mais popular, é a do seguro de vida temporário. Consiste em um tempo fixo de pagamento e cobertura do segurados”, esclarece o CEO da holding Life Brasil.

“Um bom exemplo é o de seguro-viagem, normalmente contratado para períodos curtos que, além de garantir a cobertura em caso de ocasionalidades do próprio deslocamento, como extravio de bagagens, também prevê indenização em caso de acidentes ou mortes”,

seguro de vida vitalício vem em terceiro lugar, com sua característica de não precisar ser renovado periodicamente, podendo apenas sofrer atualizações da inflação.

E a quarta modalidade é a de seguro de vida coletivo ou em grupo, que é normalmente oferecido pelas empresas aos seus colaboradores.

Segundo Alberto, é uma forma de oferecer segurança à família, mas o ideal é que seja complementar ao individual.

Sobre Alberto Junior

Foto: Divulgação

Alberto Junior começou a vender seguros de vida ainda na adolescência, em Porto Alegre (RS), e desde então já acumula mais de 30 anos de experiência no segmento.

Acredita no compartilhamento de conhecimento, por isso escreveu cinco livros: A Lógica (traduzido ao inglês), Vendedor Cougati, GOOO Up, The big Players e Como ser um inútil e se tornar milionário, que somam mais de 40 mil exemplares vendidos no Brasil e no mundo.

É criador do Sistema Integrado de Venda sem Filtro X3 (SIVE), do Método de Formação de Riqueza (MFR), voltado a times comerciais, e do Método de Recrutamento Avançado (MRA), para formação rápida de times comerciais.

Já ajudou na formação de mais de 15 mil profissionais, dirigiu pelo menos 700 vendedores e realizou mais de 8 mil visitas porta a porta. Atualmente, é CEO da holding Grupo Life Brasil e da Life Brasil Investimentos.

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