A alta das memecoins, como a PepeCoin, estão obstruindo o blockchain de criptomoeda mais antigo do mundo, o Bitcoin (BTC).
Mas, o que são essas criptomoedas? Denise Cinelli, Country Manager da CryptoMarket, um dos maiores marketplaces de criptomoedas da américa Latina, explica a seguir:
“As memecoins são criptomoedas que não tem nenhum projeto por trás, são sem funcionalidade e um exemplo delas é a Dogecoin, que foi apadrinhada pelo Elon Musk, e acabou ganhando uma seriedade, uma chancela de credibilidade, porque o empresário afirmou que irá utilizá-la em seus projetos. E ela cresce com essa especulação”, afirma a executiva.
No geral, as memecoins têm essas altas grandes porque as pessoas se unem em pump – são esquemas de um determinado grupo que se une para fazer o preço de uma criptomoeda subir – para comprar uma determinada moeda, fazendo com que ela fique em alta e valorizada, para depois, novamente juntos, vendê-las, e assim gerando um determinado lucro.
“Esse movimento acaba sobrecarregando a blockchain, como aconteceu com a alta da PepeCoin, o que deixa as transações dos demais criptoativos mais lentas e caras, porque o volume é muito alto e os mineradores da blockchain cobram um custo extra pela sobrecarga de dados”, pontua Cinelli.
“E essa lentidão na rede e encarecimento das tarifas podem afetar o preço de mercado do Bitcoin, pelo fato de os investidores preferirem uma outra cripto naquele determinado momento, pelo alto custo de transação”, finaliza.