Investir em dólar: 4 maneiras

aprenda como Investir em dólar

Em períodos de crise é bastante comum os indivíduos buscarem investimentos em dólar. A espécie ocupa o primeiro lugar na preferência dos investidores por esse tipo de ativo financeiro.

Embora aja consenso em relação à “força” do dólar como proteção do dinheiro, várias dúvidas também permeiam a mente dos investidores.

Neste artigo, apresento a você 4 opções para investir em dólares, seja para proteção de capital, para a efetivação de uma viagem futura, ou para “travar” o preço da espécie por conta de mais compromissos ou dívidas.

Essas opções apresentam benefícios e desvantagens, e ao ver aquela que faz mais sentido para você, procure refletir em suas metas ao investir, nos custos envoltos com as operações financeiras de compra e venda, e inclusive na liquidez (urgência de vender depressa e conquistar seu dinheiro de volta).

Comprando dólares em espécie (papel moeda)

Os custos para adquirir dólares no formato de papel moeda são elevados. As casas de câmbio, bancos e outras instituições financeiras que comercializam o dólar em moeda, cobram o IOF (imposto sobre operações financeiras), spread (diferença entre valor de compra e valor de venda) e outras taxas adicionais.

Para as pessoas que pensam como um investimento, não é um bom negócio. Além destes custos, há inclusive o perigo de roubo, furto e até do papel moeda danificar. Ter notas de dólares só vale apena no caso de viagens internacionais.

Investindo em fundos cambiais

Investir em dólares a partir de fundos cambiais é uma coisa mais pratica, porém requer um experiência e atenção para alguns pontos.

Se por um lado um fundo cambial faz uma diversificação de aplicações, visando maior proteção, por outro lado há mais tipos de custos, como imposto de renda, e taxas de meneio, além do IOF (para operações com duração menor que 30 dias).

Em vários casos há inclusive prazos maiores que um dia para resgar o dinheiro do fundo, inviabilizando aplicações de curtíssimo tempo.

As taxas de administração mencionadas costumam ser mais baixos que as taxas cobradas pelas casas de câmbio no momento em que compramos dólar em espécie. O fundamental é que você tenha domínio desses detalhes para avaliar sua tomada de decisão.

Comprando dólar a partir de empresas exportadoras

Empresas que exportam seus bens de consumo para fora do país sofrem influência direta do dólar, uma vez que seus custos são calculados em reais (espécie local), mais as receitas, em dólar.

Uma forma de se investir em dólar é adquirir ações dessas companhias na bolsa de valores. As operações podem ser tanto de day trade como de médio e longo prazo (position trade).

Como exemplos de ações de companhias com estas qualidades, podemos citar FIBR3 (Fibria) e SUZB5 (Suzano). Lembramos que para a compra e venda de ações você terá que conhecer mais sobre a bolsa.

Uma coisa interessante sobre esta forma de investimentos é que não há aplicação de IOF e a tributação segue a alíquota da renda mudável, que é uma das mais baixas.

Operando na bolsa com mercado futuro

Há também outra forma de se investir em dólar, também na bolsa. Pode ser que você já tenha ouvido falar dos contratos futuros de dólar.

Eles são divididos em 2 tipos: o contrato “cheio” e o minicontrato. É lucrativo investir nos contratos futuros do dólar, uma vez que eles não têm carência. Dessa maneira, o investimento pode ser retirado e aplicado a qualquer hora, até no mesmo dia.

Vamos presumir que você deseja divagar e pretende garantir que o dólar não irá subir até lá. Basta ir no mercado futuro e adquirir um minicontrato, uma vez que se o dólar subir, você ganha a diferença; no entanto, se cair, você perde (porém gastará pouco com hotel e hospedagem, por exemplo, devido à queda do dólar).

Além disso, também não há aplicação de IOF, e a tributação segue as alíquotas da renda variável.

Sair da versão mobile