Investir em arte: vale a pena?

(Fonte: reprodução/Pexels)

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Ao longo do tempo convencionou-se que investir em arte é uma atividade para pessoas mais experientes e/ou com alto poder aquisitivo.

Contudo, os novos rumos que o mundo dos investimentos tem tomado nos últimos anos mostrou novas portas para quem deseja investir nesse ramo de negócios.

Hoje em dia é possível fazer esse tipo de investimento sem ter que ir a leilões ou galerias para comprar quadros, artefatos ou esculturas, por exemplo.

Nos tópicos abaixo estão listadas as principais vantagens e desvantagens de investir em arte e também algumas alternativas para quem não tem tanto dinheiro disponível para o investimento.

As vantagens de investir em arte 

Como os antigos investidores já destacam há muitos anos, investir em arte tem sim grandes benefícios. Os principais são:

Quais as desvantagens de investir em arte? 

Como não poderia deixar de ser, investir em arte também tem as suas desvantagens. Conheça-as:

Para quem é o investimento em arte? 

Se você está pensando em investir em arte, deve ter algumas coisas em mente antes de fazer o investimento de fato.

Em primeiro lugar, devemos destacar que aqueles que investem em arte, tanto da forma tradicional quanto por meio de métodos modernos, devem ser investidores conservadores. 

Afinal, o investimento em arte só gera lucros no médio e longo prazo, em um movimento semelhante ao visto nos investimentos em imóveis.

Outro ponto a ser lembrado é que para investir em arte da forma tradicional, ou seja, comprando obras de arte, você precisa estar disposto a manter as peças, investindo uma segunda vez na preservação desses bens.

O investimento em obras de arte é indicado ainda para quem aprecia esses itens e deseja expô-los. Isso porque, na maioria das vezes, a exposição desses itens gera um lucro passivo importante.

Além disso, se você vai investir o seu dinheiro na compra de obras de arte, precisa querer aprender sobre elas. Do contrário, o mais indicado é não fazer o investimento.

Vale a pena comprar obras de arte em galerias e leilões?

Apesar de não ser uma prática tão popular quanto no passado, investir em arte via compras em galerias e casas de leilão permanece sendo uma boa opção.

Na verdade, essa é a primeira opção que muitos investidores têm em mente quando se fala nesse assunto, pois é a maneira mais tradicional de se fazer esse tipo de investimento.

Entretanto, nunca é demais lembrar que para fazer isso você precisa ter bastante conhecimento sobre arte, altas quantidades de dinheiro para investir e disposição para manter as obras compradas.

Tenha em mente que comprar uma obra de arte é como comprar uma casa ou um carro que demanda manutenção e cuidados por um longo período de tempo.

Outras opções para investir em arte

Por fim, queremos apresentar a você duas outras opções para investir em arte sem necessariamente comprar objetos tangíveis. Veja nos tópicos a seguir!

Fundos de arte

Os chamados fundos de arte têm se popularizado muito como uma das melhores formas de investir em arte atualmente.

Esses ativos funcionam de forma semelhante aos fundos imobiliários. Assim, o gestor capta os investimentos e adquire obras de arte que serão negociadas. No final, o lucro obtido com a venda das obras é repartido entre os cotistas do fundo.

Porém, é preciso frisar que atualmente no Brasil está difícil encontrar algum fundo de investimento em arte que esteja em atividade. Isso é devido à baixa liquidez que esses ativos têm no Brasil.

Contudo, é possível encontrar esse tipo de fundo em mercados internacionais, como o norte-americano e o europeu, por exemplo.

Índices de arte

Os índices de arte funcionam de forma parecida com os índices de mercado futuro, muito utilizados no Brasil por investidores de Day Trade.

Em resumo, esses índices acompanham o preço médio de obras de arte que são negociadas muito a fora.

Para ganhar dinheiro com esse tipo de opção você precisa aderir a uma plataforma e investir em determinado índice, meio que “apostando” na subida ou descida dos preços das obras de arte que ele monitora.

Mais uma vez, vale destacar que esses ativos também não são populares no Brasil e que para acessá-los é necessário acessar plataformas internacionais.

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