Governo Federal retoma obras de residencial para famílias com baixa renda em Niterói (RJ)

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Um empreendimento residencial do programa de habitação popular do Governo Federal será retomado a partir de agora, beneficiando 1.120 pessoas na cidade de Niterói (RJ).

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) concluiu o processo de substituição da construtora envolvida e garantiu o aporte de recursos necessários para a finalização.

Com a medida, é estimada a geração de mais de mil empregos diretos, indiretos e induzidos.

Outro residencial será retomado na capital paraibana e atenderá cerca de 3.500 pessoas.

As obras são contratadas com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), para famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil – Faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

Nas duas localidades, o retorno dos serviços deve gerar aproximadamente 4.300 empregos.

“A retomada desses empreendimentos atenderá mais de 4.700 pessoas nas duas cidades. É parte do esforço do Governo Federal para levar mais qualidade de vida a essas famílias e, também, garantir a manutenção de postos de trabalho no setor da construção civil. São orientações expressas do presidente Jair Bolsonaro”, destaca o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Em Niterói, o Residencial Poço Largo foi contratado em outubro de 2014 e já estava 99% concluído. Porém, em novembro de 2018, na fase de conclusão, parte do muro de contenção acabou tombando.

Com a paralisação, a obra sofreu degradação, alguns furtos e vandalismos. Foi preciso substituir a construtora e adicionar R$ 1,9 milhão ao valor inicial do projeto: a nova previsão de entrega das 280 moradias é daqui a nove meses.

Na capital paraibana, o Residencial Vista Alegre tem uma situação um pouco diferente.

É composto por onze etapas, das quais as últimas (da VI a XI), com 1.120 unidades habitacionais (UH), já foram entregues às famílias.

Contratadas em julho de 2013, as fases iniciais (da I a V) não foram concluídas pela empresa responsável, mesmo apresentando mais de 90% de execução.

A retomada demandou a substituição da construtora, com aporte adicional de R$ 12 milhões ao valor inicial do empreendimento. Serão 896 novas moradias, com previsão de conclusão em seis meses.

Continuidade das obras

No setor de habitação, só neste ano, o MDR autorizou a transferência de R$ 731,9 milhões do Orçamento Geral da União (OGU) para garantir a execução do MCMV.

A maior parte dos recursos, R$ 425 milhões, foi destinada à continuidade das obras de 301 mil moradias para famílias da Faixa 1, com renda mensal de até R$ 1,8 mil.

Também foram entregues 76,5 mil residências para beneficiários do Programa até o fim de março.

Desse total, 10 mil foram destinadas a famílias que mais precisam. Além disso, mais de 89,6 mil unidades habitacionais foram contratadas para as faixas 1,5; 2; e 3 do MCMV. Elas são financiadas com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

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