Fundo de R$ 100 milhões procura projetos cripto brasileiros para investir

Fundos-de-investimentos

O BRZ, maior stablecoin da América Latina emitido pela Transfero e a Solana Foundation, dona da blockchain que está permitindo transações baratas e velozes, lançaram um fundo de US$ 20 milhões, aproximadamente R$ 100 milhões, para financiar prioritariamente projetos na blockchain Solana no Brasil.

Os interessados podem cadastrar os seus projetos de forma direta no site do fundo.

Essa é a maior iniciativa de funding de projetos relacionados ao setor de criptomoedas já ocorrida no Brasil.

Totalmente fomentado por empresas do setor, o investimento reforça o compromisso da stablecoin BRZ em investir na economia brasileira, bem como atrair capital e talentos tecnológicos para o ecossistema crypto no país. Diferentemente dos fundos de Venture Capital tropicais, que buscam negócios que já deram certo, o fundo buscará projetos early-stage de verdade.

Segundo a Solana, esses novos fundos foram constituídos para liderar o crescimento e desenvolvimento tecnológico do Brasil. Países emergentes são os que mais devem se beneficiar das aplicações em blockchain.

“Trabalhar em conjunto com a Solana trará inovação e desafiará ineficiências inerentes ao sistema financeiro do Brasil”, afirma Thiago Cesar, CEO da Transfero, emissora do BRZ. “Temos os meios para ajudar os projetos locais pensar globalmente e dimensionar suas soluções internacionalmente. Esse é o ethos de empresas que já nasceram no meio dos criptoativos. Estamos nessa jornada desde o começo.”

Entre os primeiros projetos já selecionados para receber o investimento estão o FTT, criptomoeda criada pela exchange FTX, a Serum, exchange descentralizada, DeFi Land, jogo online que emula o ambiente de finanças descentralizadas, e Parsiq, plataforma de dados e automação. No total, já estão sendo investidos mais de US$ 2 milhões nos projetos, que são todos internacionais e fazem parte de uma iniciativa global da Solana. No entanto, a expectativa é atrair e fomentar especialmente projetos brasileiros de cripto.

Iniciativa global vai financiar até US$ 60 milhões

A iniciativa faz parte de uma ação maior da Solana Foundation envolvendo outros países, como Rússia, Índia e Ucrânia, que pretende disponibilizar um total de US$ 60 milhões para o desenvolvimento de novos projetos na blockchain.

Nesse contexto, participam também da ação a Hacken Foundation, Gate.io e a Coin DCX.

“A Solana acredita que os mercados emergentes têm um potencial imenso e está empenhada em viabilizar projetos e serviços importantes nessas regiões”, disse Anatoly Yakovenko, presidente da Fundação Solana.

Sobre BRZ

O BRZ é a principal criptomoeda pareada ao real e a primeira stablecoin pareada a uma moeda de um país emergente.

Com o token, é possível acessar plataformas internacionais de criptoativos mantendo uma posição em real brasileiro.

Em janeiro deste ano, a criptomoeda passou a integrar a blockchain Solana, permitindo transações mais baratas e velozes. Com isso a criptomoeda ganhou mais uma opção para transferências de BRZ a um custo menor.

Sobre a Transfero

A Transfero Swiss é uma empresa internacional de soluções financeiras baseadas em tecnologia Blockchain, com sede no Crypto Valley, em Zug, Suíça, e no Rio de Janeiro.

A principal missão da empresa é facilitar e promover o acesso a ativos digitais. A empresa é a emissora do BRZ Token, a primeira stablecoin pareada ao real, e protagonista na área de compra e venda de criptomoedas para operações em grande volume.

Sobre a Solana

A Solana é um protocolo proof-of-stake (PoS) de camada 1 que oferece escalabilidade descentralizada e segurança para aplicativos da Web 3.

Como uma blockchain de alto desempenho selecionada por projetos com alta atividade do usuário e volumes de transação, a Solana é capaz de atingir velocidades vertiginosas para processamento de transações a um custo médio inferior a US$ 0,0001.

Fundado pela ex-Qualcomm, engenheiros da Intel e do Dropbox no final de 2017, a Solana é a primeira blockchain escalável da web capaz de apoiar o crescimento futuro de aplicativos descentralizados, exchanges, plataformas e muito mais.

Sair da versão mobile