Fintech imobiliária de aluguel para negativados e informais, Alpop leva prêmio nacional e cresce 840%

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O Alpop, fintech imobiliária de impacto social, fecha 2021 com 840% de crescimento no faturamento na comparação com o ano anterior. Foram 1500 famílias impactadas no ano e um crescimento de 1300% no número de imobiliárias parceiras.

Na esteira dos bons resultados, a empresa fundada em Campinas comemora também o primeiro lugar no ‘Mithub Estate Fintech Challenge’, premiação nacional que reconheceu a startup como destaque tecnológico no mercado imobiliário e construção civil no ano passado.

“Para termos atingido o crescimento na receita próximo a 900% em 2021, mantivemos o foco em aprofundar nosso conhecimento sobre como as camadas populares da sociedade se relacionam com habitação e crédito, aumentamos nossa presença junto às imobiliárias parceiras, realizamos pesquisas de campo, coletamos feedbacks, revisitamos nossos processos, interpretamos as necessidades reais dos locatários e locadores, e isso permitiu que fôssemos ágeis nas tomadas de decisão para aprimoramentos da nossa solução em níveis tecnológicos e humanos”, afirmou Anderson Munhoz, diretor de expansão do grupo.

O Alpop entra em uma demanda reprimida de quase 100 milhões de brasileiros, entre negativados e informais, estudantes ou autônomos que não conseguem comprovar oficialmente renda e acabam impedidos de conseguir moradia. No entanto, estas pessoas não têm histórico de deixar de pagar aluguel.

A empresa surgiu da visão pioneira de que o segmento apresenta um enorme potencial de crescimento, caso for possível reduzir a quase zero a burocracia, e desenvolver alternativas inteligentes para incluir novos mercados e as pessoas dentro deles.

“A jornada dos potenciais inquilinos ainda era burocrática, excludente e constrangedora. Na prática, o que queremos é construir, agora, uma espécie de imensa rede de crédito, nos dois sentidos da palavra, na América Latina, para as camadas mais populares da sociedade, partindo do mercado imobiliário”, acrescenta Munhoz.

Como surgiu Alpop

A partir da compreensão das limitações do mercado imobiliário, especialmente em relação aos consumidores com negativações e sem renda formal, surgiu a ideia do Alpop.

Enquanto muitas pessoas buscam morar de aluguel, existem também muitos imóveis vagos, com grande público consumidor potencial e imensa demanda reprimida em relação ao seu alvo: informais e negativados que têm totais condições de alugar uma moradia, mas acabam sendo barrados pelo sistema convencional das imobiliárias.

O método

Com o desenvolvimento de um método único de análise cadastral do inquilino, o Alpop realiza um filtro qualitativo de pessoas que não seriam aceitas em outros mecanismos de seguradoras imobiliárias.

“Desde 2020, buscamos aumentar o funil de venda das imobiliárias, sempre protegendo o pagamento do aluguel por parte dos inquilinos durante todo o prazo contratual. Por exigirmos apenas o CPF no momento da consulta, o nosso objetivo é também desburocratizar o processo de contrato entre inquilino e imobiliária”, explica.

Considerada uma fintech de impacto social, o Alpop atua em três pilares. “Auxiliamos o locatário – que tem acesso a um imóvel e uma assessoria adequada -, o locador – que tem maior potencial com o público, logo seu imóvel ficará vago por um período menor de tempo – e todo o ecossistema da imobiliária, envolvendo, por exemplo, o corretor de imóveis”, complementa o diretor de expansão.

SOBRE O ALPOP

Formada por dois grupos empresariais — Caiena e Arap Nishi & Uyeda — o Alpop é uma fintech de impacto social que permite inserir no mercado formal de locação uma camada extremamente expressiva da população.

Em operação desde 2020, a fintech promete proteger os contratos com pagamentos sempre em dia – para imobiliárias e proprietários – para aquelas pessoas que estão em níveis de risco e que normalmente não são aprovadas nos outros mecanismos de seguradoras imobiliárias.

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