FedNow e Pix: o que o Brasil ensina aos EUA sobre pagamentos instantâneos

Foto: Freepik

Anunciado em 2019, o pagamento instantâneo FedNow entrou em atividade na última quinta-feira (20). O sistema é similar ao pix brasileiro e promete agilizar o processo de transferência nos Estado Unidos.

Segundo o Federal Reserve, Banco Central norte-americano, usuários poderão transferir recursos a qualquer hora em todos os dias do ano (24/7/365).

Esta primeira fase de implantação será limitada para 35 bancos e cooperativas de crédito, além de uma área do Departamento do Tesouro.

“O FedNow é uma promessa de transformação do sistema financeiro americano, que enxerga no modelo brasileiro uma inspiração para criar um serviço ágil, acessível e seguro para todos. Assim como o pix, o pagamento instantâneo dos EUA tem potencial para sustentar a economia e levar mais cidadãos para o sistema bancário”, avalia Cristiano Maschio, especialista em tecnologia e CEO da coretech Qesh.

Em seu terceiro ano de vida, o pix se estabeleceu como um dos meios de pagamento mais usado pelos brasileiros. Em 2022, totalizou 24 bilhões de transações, respondendo a 29% das transações realizadas.

De acordo com o Banco Central do Brasil, o número de chaves pix ativas chegou a 625 milhões em junho deste ano.

Para Maschio, a exemplo do que acontece no Brasil, o FedNow deve ampliar a inclusão financeira de cidadãos norte-americanos.

“Quem está fora do sistema financeiro tradicional, enfrentando dificuldades para receber ou enviar dinheiro, poderá se beneficiar do sistema, movimentando seus recursos com praticidade e segurança”.

O especialista aponta outras experiências do Brasil com o pagamento instantâneo que podem inspirar os Estados Unidos a melhorar sua própria infraestrutura de pagamentos e conquistar usuários.

Interoperabilidade: O pix no Brasil permite pagamentos e transferências instantâneas entre diferentes bancos e provedores de serviços de pagamento, independentemente da instituição financeira do usuário. Esse aspecto é essencial para a adoção generalizada e conveniência.

Baixo custo: Transações pix costumam ser mais econômicas do que métodos de pagamento tradicionais, como transações com cartão de crédito. Isso pode encorajar mais pessoas a usar o sistema e reduzir a dependência de transações em dinheiro.

Medidas de segurança: O Brasil implementou medidas robustas de segurança para proteger usuários contra fraudes e acesso não autorizado. Tais protocolos garantem que usuários se sintam mais confiantes ao usar serviços de pagamento instantâneo.

Sobre a QESH

Fundada em 2019 por Cristiano Maschio, ex-executivo do mercado financeiro, a Qesh é coretech que fornece toda a infraestrutura de um banco necessária para construir operações financeiras próprias em total conformidade com as regras regulatórias locais.

A Qesh desenvolveu seu próprio Core Bancário com serviços de infraestrutura financeira ágil e completa. Seus sistemas digitais multiplataforma, em plataformas Cloud Native, usando inteligência artificial, machine learning e tecnologia blockchain.

A empresa traz em sua trajetória a criação de mais de 55 bancos digitais com mais de 3,2 milhões de contas abertas.

A empresa tem parcerias estratégicas com grandes bancos da América Latina. A Qesh é uma Instituição de Pagamento de licenças Emissor de Moeda Eletrônica, Emissão de Cartões Pré-Pagos pela Mastercard e ITP – Iniciador de Transação de Pagamentos e está preparada para o Open Finance.

Tem em seu portfólio de serviços: pagamento, liquidação, motor de crédito, white label (BaaS), gerenciamento de risco, KYC, onboarding, seguro e emissão de cartões de débito e pré-pagos.

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