Fabricantes de luvas médicas no Brasil apontam risco para indústria nacional

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O mercado de luvas médicas no Brasil, aponta a concorrência desleal de importadores estrangeiros para o segmento.

No início da pandemia, o governo federal elaborou uma resolução reduzindo temporariamente para zero por cento a alíquota do imposto de importação para produtos relacionados à pandemia Coronavírus / COVID-19.

Entretanto, no dia 18 de novembro, o setor foi surpreendido novamente com a prorrogação desta resolução até junho de 2022. Ao mesmo tempo, o governo proibiu as indústrias nacionais de realizar exportações de produtos médicos.

Desde o início da pandemia, o valor das luvas já obteve uma queda de 50%. Além disso, o número de importadores também cresceu ao longo dos últimos 18 meses. O valor de empresas subiu de 5 para 15 durante a pandemia.

De acordo com Flávia Malta, diretora executiva de Marketing e Operações Comerciais da Lemgruber, o governo precisa atuar de maneira justa entre fornecedores internos e externos.

“Após a proibição para exportar e desonerar o imposto para importadores relacionados à produtos da COVID-19, o governo deixa claro que não se preocupa com a indústria nacional. Com esta medida, o Brasil corre seriamente o risco de ficar dependente apenas de importadores para produtos médicos”, aponta Malta.

Sobre a Lemgruber

A Lemgruber é a maior fabricante de luvas de procedimento não cirúrgico do Brasil e possui uma fábrica localizada em Paraíba do Sul (RJ), com produção atual de 125 milhões de luvas por mês, que abastece direta e/ou indiretamente hospitais públicos e privados, clínicas e laboratórios clínicos em todas as regiões do Brasil e emprega 150 funcionários na região.

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