É hora de rever a carteira de investimentos

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Poupar parte da renda, escolher uma aplicação e esperar os rendimentos. O caminho para o investidor seria fácil se o mercado financeiro não fosse impactado por eventos do cenário macroeconômico. No mais recente, a taxa de juros básica da economia (Selic), atualmente em 5,5% ao ano, deve pressionar, cada vez mais, a rentabilidade nos investimentos em renda fixa, pelo baixo retorno oferecido, depois de descontada a inflação. Antes, as aplicações tradicionais de renda fixa, como Tesouro Direto, chegavam a oferecer retorno de 1% ao mês, o que já deixou de ser realidade.

“Para manter opções que garantam a rentabilidade, o investidor terá que se arriscar mais”, avalia Paulo Saad, sócio-diretor da Wflow, escritório de investimentos private, credenciado à XP, maior corretora do Brasil.

Saad indica os ativos de renda fixa de crédito privado como alternativa, principalmente os que isentam a pessoa física de pagar imposto de renda, como é o caso das debêntures incentivadas, CRIs e CRAs. Em geral, esses ativos de renda fixa têm rentabilidades maiores que os títulos bancários e os públicos.

Investimentos em renda variável também fazem sentido como estratégia para buscar ganhos em uma carteira de investimentos, apesar da volatilidade mundial, por conta da guerra comercial entre Estados Unidos e China. “Essa deve sempre ser vista como uma aplicação de médio a longo prazo, empresas buscam ganhos maiores que as taxas de juros e ser sócio delas pode ser uma aposta interessante. Não aconselhamos a migração de toda a carteira, apenas o percentual adequado a cada perfil do investidor. Tem que haver equilíbrio”, explica.

Um dos papéis da Wflow é justamente auxiliar o investidor a definir o seu perfil de risco, de acordo com suas expectativas para o futuro. “É muito importante que o investidor agora, nesse cenário de juros baixos, tenha conhecimento de educação financeira e conheça as opções existentes no mercado que possam resguardar seu patrimônio”, salienta.

No último relatório Focus do Banco Central, divulgado em agosto, antes do novo corte de 0,5 ponto percentual, os economistas do mercado financeiro haviam mantido suas projeções para a Selic no fim de 2019, mas alteraram a expectativa para o fim de 2020. O material indicava que a mediana das previsões para a Selic, neste ano, seguia em 5% ao ano. Há um mês, estava em 5,50%. Já a projeção para a Selic no fim de 2020 foi de 5,50% para 5,25% ao ano ante 5,50% de quatro semanas atrás.

Sobre a Wflow

A Wflow (Wealth Flow) é um escritório de investimentos private, credenciado à XP, pertencendo ao G20 – grupo dos 20 maiores escritórios de investimento do Brasil. Foi criada em 2012 e, atualmente, está presente em seis cidades: São Paulo, São José dos Campos, Piracicaba, Presidente Prudente e Belo Horizonte. Conta com 4 mil clientes e mais de R$ 2 bilhões sob custódia. Para mais informações sobre a Wflow, basta acessar: https://www.wflowinvest.com.br/

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