Historicamente, os imóveis estão entre as modalidades de investimentos preferidas entre os brasileiros. Dado que a educação financeira no país, até pouco tempo, era bastante introdutória, os investidores procuram aplicações mais populares. Por isso, investir em imóveis é uma ótima opção.
No entanto, a partir da mudança desse cenário há poucos anos, outros tipos de investimentos se popularizaram, incluindo os Fundos Imobiliários. De fato, o mercado imobiliário é um dos mais relevantes da economia e oferece diversas possibilidades.
Quais as vantagens de investir em imóveis?
Decerto, a construção civil e o mercado imobiliário ocupam relevantes posições na economia nacional. Por exemplo, em movimentação de recursos, captação de investimentos, geração de empregos, entre outros números de destaque.
Sendo assim, tal mercado oferece algumas vantagens para quem deseja explorar o potencial econômico do setor
Vantagens de investir no mercado imobiliário
- Valorização: possibilidade de aumento dos preços e cotações.
- Liquidez: trata-se de um mercado de produtos financeiros com ótima liquidez.
- Renda passiva: oportunidade de construção de patrimônio para viver de renda.
- Riscos diversificados: amplo número de modalidades de investimentos permite diversificar o risco.
- Preservação do patrimônio: o mercado imobiliário também passa por correções nos valores e tem seu índice de inflação próprio.
- Benefícios fiscais: alguns tipos de investimentos contam com isenção no Imposto de Renda.
Investir em imóveis para alugar, vale a pena?
Uma das alternativas mais procuradas por quem investe no setor imobiliário é a compra de imóveis para alugá-los e, dessa maneira, receber renda passiva. E, se o seu plano para investir em imóveis é realizar essa estratégia, é preciso estar atento a alguns pontos.
Entre as vantagens, destacam-se: a expectativa de valorização, o reajuste dos aluguéis conforme a inflação e o recebimento de renda passiva. Contudo, é preciso também incluir alguns gastos que ninguém menciona ao falar das vantagens. Esses gastos incluem: períodos de vacância (sem inquilinos), manutenções necessárias no imóvel, impostos, custos burocráticos e administrativos na compra/venda, inadimplência, entre outros.
Portanto, não é simplesmente pensar na localização e qualidade do imóvel para alugar, pois outros fatores vão pesar na decisão. Nesse momento, também vale a comparação com outros tipos de investimentos que podem livrar o investidor de custos, taxas e impostos desnecessários.
7 maneiras de investir em imóveis e lucrar muito
Conheça as melhores alternativas para quem deseja construir ou diversificar seu patrimônio no mercado imobiliário, principalmente por meio do mercado financeiro.
1. Fundos Imobiliários (FIIs)
O investimento mais procurado nesse setor atualmente, seja pelos investidores pessoa física, jurídicas ou institucionais, são os Fundos Imobiliários (FIIs).
Eles são veículos em que vários investidores entram com uma fração do patrimônio total do Fundo que, sob a administração de um gestor, vai aplicar na construção e/ou exploração de imóveis comerciais (FIIs de tijolo) ou produtos do mercado imobiliário (FIIs de papel).
Então, o cotista ganha tanto com a valorização das suas cotas quanto com o recebimento dos aluguéis dos imóveis ou geração de renda do Fundo. Uma vez que eles são obrigados a distribuir ao menos 95% do resultado líquido entre os cotistas.
Ao comparar o investimento em imóveis diretamente ou por meio dos Fundos Imobiliários, os FIIs levam algumas vantagens, tais como:
- Rendimentos isentos de Imposto de Renda.
- Administração por um gestor profissional.
- Diversificação em vários imóveis com um único investimento.
- Investir com pouco dinheiro (as cotas custam entre R$10 e R$200, geralmente).
- Baixos custos com taxas administrativas e performance.
Então, mesmo com pouco dinheiro é possível dar início à construção de uma carteira de FIIs diversificada para obter renda passiva e ainda ver o patrimônio se valorizar.
Além disso, você pode contar com o apoio de especialistas para escolher os FIIs mais rentáveis do mercado.
2. Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
Outra alternativa para diversificar sua carteira de Renda Fixa com aplicações neste setor é por meio das Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
LCI é a sigla para Letra de Crédito Imobiliário, um título de Renda Fixa relacionado ao segmento imobiliário. Ao investir nessa alternativa, você “empresta” dinheiro para que bancos e/ou instituições financeiras emprestem para iniciativas relacionadas ao desenvolvimento do mercado de imóveis.
Em troca desse investimento, você é remunerado conforme a variação do CDI a uma taxa definida no momento da compra do título. Além disso, as LCIs ainda contam com a vantagem de serem isentas de Imposto de Renda.
3. Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI)
Ainda na Renda Fixa, o investidor tem à sua disposição os investimentos em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
Os CRIs são investimentos destinados a financiar transações do ramo. Eles funcionam de modo semelhante à LCI, ou seja, você compra um título e “empresta” seu dinheiro ao emissor. Como compensação, receberá o que investiu mais os juros com base no CDI. Isso acontece dentro de um prazo combinado no momento da compra.
Muitos Fundos Imobiliários de Recebíveis, também chamados de FIIs de papel, investem em CRIs na composição de suas carteiras.
4. Ações de construtoras e incorporadoras
Por fim, a última alternativa na Renda Variável é diversificar sua carteira se tornando sócio de empresas ao adquirir ações de construtoras e incorporadoras.
Também com investimento inicial baixo, você compra as primeiras ações e ganha com a possibilidade de valorização das cotações. Assim como recebe os dividendos pagos pelas empresas quando da distribuição dos lucros entre os acionistas.
Como investir em imóveis físicos diretamente?
Além dos títulos e produtos do mercado financeiro relacionados ao setor imobiliário, o investidor também pode traçar estratégias investindo em imóveis diretamente.
Porém, esteja atento, pois será preciso ter conhecimentos específicos e experiência para identificar as melhores oportunidades, além de estar ciente dos custos envolvidos nessas transações. São elas:
5. Terrenos
Inicialmente, existe a possibilidade da compra de terrenos em regiões com alto potencial de valorização. Essa estratégia é muito adotada para a construção de patrimônio no longo prazo, revenda ou para deixar de herança a herdeiros.
Lembre-se que é preciso de um estudo regional e da qualidade do terreno para estimar o seu potencial de valorização.
6. Compra e revenda de imóveis prontos ou na planta
Outra estratégia muito utilizada é a compra de imóveis para revenda, sejam imóveis prontos ou na planta. A ideia é adquirir um imóvel e vendê-lo no futuro a um preço maior, quando ele se valorizar.
Esse investimento também precisa levar em conta os custos com impostos, taxas de cartório, taxas de intermediação imobiliária e manutenção do imóvel. Além disso, também tem os outros gastos que podem comprimir a rentabilidade final.
7. Imóveis comerciais
Por fim, é possível ainda o investimento em imóveis comerciais para alugar aos lojistas, recebendo assim a renda passiva dos inquilinos.