Coronavírus já causou mais de 40 mil mortes no mundo e está parando a economia de diversos países, também está afetando os empresários e seus negócios.
Ao menos 18 estados estão com os comércios, bares e restaurantes fechados como medida para diminuir a circulação de pessoas e conter a disseminação do vírus.
Afinal, é possível sobreviver a essa crise? Como empresários devem enfrentar essa situação sem fechar as portas?
Erika Linhares, gestora de carreiras especialista em comportamento dentro de organizações e pedagoga, dá 7 dicas de como agir em meio a essa crise que tem prejudicado diversos setores da economia. Como agir e reagir?
1. Reveja seus custos
Sempre dá para gastar menos.
Cuidado com os desperdícios. Renegocie os custos fixos de todo mês e prazos de pagamento, como o aluguel, por exemplo.
Clientes pessoas físicas ou micro e pequenas empresas dos cinco maiores bancos do país podem pedir prorrogação, por até 60 dias, dos vencimentos de dívidas, por exemplo.
Estude a possibilidade de obter créditos. Fique de olho nas notícias e decretos divulgados pelo governo para tomar decisões.
2. Decida o que fazer com funcionários
Opte por colocar seus colaboradores em férias ou para trabalhar em home office para que pratiquem o isolamento social e fiquem protegidos.
Um estudo da consultoria Betania Tanure Associados, realizado em março deste ano com 369 empresas, indica que pelo menos 60% das empresas adotou o home office no dia a dia de trabalho.
3. Potencialize a venda online ou delivery
Com o isolamento social, as pessoas estão consumindo cada vez mais de suas casas.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Opinion Box e divulgada nesta semana, o delivery teve um crescimento de 4% em relação a novos usuários.
Além disso, cresceu 14% o número de pessoas que têm feito compras de supermercado pela internet.
Caso a empresa não possua serviço de delivery e um site de vendas, é preciso estudar e pensar nessas estratégias para sobreviver a esse momento de crise.
4. Reorganize o orçamento
Coloque o dinheiro onde o cliente vê e tire de onde ele não vê. Inove.
Veja o quanto pode melhorar aquele produto e fazer com que ele seja de melhor utilidade para que as pessoas queiram adquiri-lo.
5. Reveja compras futuras
A Bovespa teve em março o pior mês dos últimos 20 anos. No acumulado de março, a bolsa registrou o pior desempenho mensal desde agosto de 1998.
Diante dessas e de outras notícias, é fato que este não é o melhor momento para se envolver em compras e prestações futuras.
Reveja compras e tente cancelá-las ou adiá-las para o futuro. O momento de insegurança exige cautela.
6. Prepare o plano estratégico para o retorno
Em vez de se distrair, prepare o retorno estratégico para recomeçar o negócio fortalecido. Em um plano, é preciso saber inovar e pensar diferente.
Tenha líderes e funcionários capacitados para o retorno.
7. Treine colaboradores
Este é o último item, mas o mais importante de todos
A pergunta mais importante a ser feita é: QUEM vai te tirar da crise? É preciso investir em quem irá ajudar o gestor a sair dessa: os colaboradores.
Quando a crise passar, eles vão precisar voltar com força total. Para isso, eles precisam estar com a cabeça aberta e livre para ter ideias, além de serem criativos.
É fundamental investir em treinamento de equipe. Primeiro, dê confiança. Depois, cobre resultado. Eduque a equipe.
O líder precisa saber fazer gerenciamento de crise e os colaboradores precisam agarrar esse momento e darem o melhor de si mesmos.
Sobre Erika Linhares
Trabalhou ainda na área pública na Prefeitura de Sete Lagoas, em Minas Gerais. Depois de entrar na faculdade de pedagogia, começou a carreira no sistema privado aos 19 anos, ganhando R$ 350 reais como atendente de loja.
Vinte anos depois, deixou o mercado corporativo como diretora nacional de uma das maiores empresas do Brasil para atuar como gestora de carreiras em sua empresa, a B-Have.
Mais de 15 mil pessoas e 600 parceiros comerciais passaram pela gestão da executiva.
Sobre a B-Have
A B-Have acreditas que os ambientes de trabalho foram, ao longo dos anos, contaminados por comportamentos como vaidade e vitimismo, que fizeram com que as pessoas, em todos os níveis hierárquicos, se sentissem infelizes e improdutivas.
É fato que problemas existem e sempre vão existir, mas a B-Have acredita também que esses comportamentos podem ser modificados a partir de hábitos que, se praticados com o devido empenho, podem transformar a vida e as relações entre as pessoas no ambiente de trabalho.
O resultado disso são pessoas mais prósperas e empresas mais lucrativas. Saiba mais: http://erikalinhares.com/
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