Copa do Mundo 2022: o que esperar da economia

Taça de campeão da Copa do Mundo do Catar 2022

FIFA projeta receita de US$ 6,4 bilhões de dólares com a Copa do Mundo 2022 (Foto: Reprodução/FIFA)

Em Novembro, o Brasil vai em busca do hexa na Copa do Mundo do Catar 2022.

Pela primeira vez, um país do Oriente Médio vai sediar o Mundial. Assim como, pela primeira vez, a competição vai ser disputada no fim do ano.

A mudança ocorreu principalmente por causa do clima do país árabe. Em Julho — mês em que as outras Copas foram disputadas — as temperaturas alcançam 50ºC em pleno verão catariano.

Enquanto que, entre Novembro e Dezembro, cai para cerca de 27ºC durante o outono.

A Copa não impacta só os habitantes dos 32 países envolvidos na disputa, mas todo o planeta. Por isso, existem grandes expectativas em relação a economia.

O que esperar da Copa do Mundo de 2022 no Catar?

O Mundial de seleções da FIFA é o evento esportivo mais assistido do planeta. Para 2022, a expectativa é de que 4 bilhões assistam a Copa do Mundo no Catar.

E o país, um dos maiores exportadores de gás natural do mundo, chega com status de Mundial mais caro da história. O investimento de US$ 220 bilhões de dólares é quase 15 vezes maior do que o do Brasil em 2014.

A maior parte dos gastos foram principalmente em infraestrutura como hotéis, transporte subterrâneo, estádios com climatização interna e aeroportos.

Em contrapartida, o Catar estima uma receita de US$ 20 bilhões de dólares no Produto Interno Bruto.

Mais que isso, o país — que espera receber 1,5 milhão de pessoas — pretende se consolidar como um destino turístico após a primeira Copa disputada durante a pandemia da COVID19.

A FIFA, por sua vez, espera faturar cerca de US$ 6,4 bilhões de dólares com patrocinadores e vendas dos direitos de transmissão. Um valor de US$ 20 milhões a mais que na Copa do Mundo da Rússia 2018.

A entidade máxima do futebol, aliás, pela primeira vez terá uma parceria com a Budweiser para montar os Fun Fest, espaços para assistir os jogos ao redor do mundo.

Impactos da economia no Brasil na época da copa

A Copa, historicamente, mexe com o Brasil. De quatro em quatro anos, cresce o sentimento ufanista dos brasileiros, que se vestem de verde e amarelo, pintam ruas e se juntam para assistir aos jogos.

No marketing — assim como nas outras Copas — as empresas pretendem capitalizar este sentimento com campanhas focadas nos astros da seleção brasileira e em personalidades ligada futebol como Casimiro e Luva de Pedreiro.

O país também espera um aumento significativo de vendas com álbuns de figurinhas e camisas do Brasil.

Os bares também esperam um aumento de receitas com promoções e a colocação de telões para juntar o público para assistir as partidas da Copa.

Além disso, mesmo estando a 12 mil quilômetros de onde a bola vai rolar, algumas empresas pretendem faturar com viagens.

O Grupo Águia estima vender US$ 30 milhões de dólares em ingressos e pacotes turísticos para ver a Copa do Mundo de 2022, de acordo com o presidente Paulo Castello Branco.

Expectativas da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2022

Depois das eliminações nas quartas-de-final para a França em 2006 e para a Holanda em 2010, o 7 a 1 pra a Alemanha em 2014 e uma nova eliminação nas quartas para Bélgica em 2018, o Brasil chega à Copa com esperança de conquistar o hexacampeonato mundial.

A seleção chega com jovens que terminaram a temporada europeia em alta como Raphinha, Richarlison e, principalmente, Vinícius Junior, autor do gol do título do Real Madrid na UEFA Champions League. Enquanto Neymar segue como o camisa 10 e maior astro da equipe.

A Copa do Mundo 2022 se inicia no dia 21 de Novembro e tem final marcada para o dia 18 de Dezembro.

O Brasil caiu no Grupo G junto com Suíça, Sérvia e Camarões. A estreia brasileira acontece no dia 24 de Novembro.

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