Conheça os benefícios do chocolate para uma Páscoa mais saudável

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O chocolate possui cerca de 600 moléculas já identificadas, sendo que aproximadamente 50 delas são responsáveis por cativar nosso olfato com o aroma característico do alimento.

Esse é um dos motivos pelo qual a indústria química ainda não conseguiu formular um chocolate artificial, fazendo com que o consumo do produto natural continue sendo elevado.

Os domicílios brasileiros estão consumindo mais chocolate e com maior frequência. Realizada pelo Instituto Kantar, uma pesquisa apresentada pela Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas) mostra que a procura pelo alimento cresceu 27% no ano passado quando comparado ao mesmo período de 2020.

Esses dados reforçam que o chocolate faz parte da vida do brasileiro que, mesmo diante de uma série de mudanças de hábitos promovidos pela pandemia da Covid-19, não deixou de consumi-lo.

Segundo Tatiana Bononi, nutricionista da Rede de Hospitais São Camilo de SP, entre os motivos dessa procura pelo chocolate está a sensação de bem-estar e de felicidade ocasionada pela liberação de substâncias estimulantes do sistema nervoso.

“Para muitas pessoas, o chocolate atua como uma espécie de antidepressivo natural, propiciando momentos de prazer intenso”, frisa.

Ela destaca também que o chocolate costuma ser visto como um vilão, por conta da grande quantidade de gordura saturada e de açúcar que ele tem em sua composição.

“O maior problema é a quantidade a ser ingerida, uma vez que o alimento também contém nutrientes e vitaminas que fazem bem ao organismo, como manganês, cobre, magnésio, ferro, fósforo, cálcio e potássio, e das vitaminas A, D, E e as pertencentes ao Complexo B. Para saber a quantidade recomendada que cada um deve ingerir, o ideal é consultar um profissional de nutrição”, explica.

Tipos de chocolates e suas composições

Chocolate branco: contém leite, açúcar e manteiga de cacau, mas não leva a massa de cacau, portanto tem muito mais açúcar e gordura em sua composição e não acrescenta nenhum benefício à saúde.

Chocolate amargo: contém massa de cacau que varia de 50% a 100%, manteiga de cacau e açúcar. Quanto maior o teor de cacau, mais amargo, menos manteiga de cacau e menos açúcar ele terá, ou seja, será mais puro, nutritivo e rico em fitoquímicos.

Chocolate ao leite: contém os mesmos ingredientes que o chocolate amargo, mas suas proporções são diferentes – leva menos massa de cacau, mais manteiga e açúcar.

Ele ainda leva leite em pó para chegar à cor marrom clara, textura cremosa e sabor adocicado, além de maior concentração de açúcar e gordura, responsáveis pela cremosidade.

Como tem menos massa de cacau, é pobre em nutrientes e fitoquímicos, logo não proporciona benefícios ao organismo como a versão amarga.

Variações

Ao leite 0% açúcar – não contém açúcar em sua composição, sendo indicados para diabéticos.

No entanto, deve-se ter atenção a quantidade ingerida, pois para compensar a falta de açúcar, ganha maior dose de gordura, sendo mais calórico do que o chocolate ao leite tradicional. Encontrado em tabletes, bombons e ovos.

Chocolate orgânico – o cacau utilizado nesse tipo de chocolate é orgânico, ou seja, é produzido sem o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos, trazendo mais benefícios à saúde e ao meio ambiente. Há as opções ao leite, amargo e à base de soja.

Para pacientes intolerantes, temos as alternativas:

Alfarroba: é uma alternativa ao chocolate, pois tem sabor bem similar e não causa compulsão alimentar. Ela é uma leguminosa da família do feijão e não contém alergênicos como glúten ou lactose.

É rica em fibras e fonte de vitamina A. Já existem até opções de ovos de Páscoa no mercado, uma ótima alternativa para quem sofre com compulsão, pois ela não contém estimulantes como a cafeína em sua composição. Ou seja, sacia a vontade do sabor sem causar o desejo da repetição.

À base de soja – é 100% vegetal, feito com extrato de soja, sem lactose ou glúten. Disponível em bombons, barras, ovos de Páscoa, esta guloseima é especialmente indicada para pessoas com intolerância à lactose e celíacos. A versão sem açúcar pode ser consumida por diabéticos.

A Rede de Hospitais São Camilo

Especializada na assistência em saúde baseada em valor, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo conta com 5 unidades, que prestam atendimentos em mais de 60 especialidades, cirurgias de alta complexidade e transplantes de medula óssea.

São 3 unidades de hospital geral, 1 especializada em oncologia e 1 em reabilitação e cuidados paliativos.

A Rede conta também com um Núcleo de Pesquisa Clínica que é referência no país, sendo considerado Top Recruitment – o maior recrutador de pacientes com mais de 40 estudos patrocinados na área de Oncologia.

Os hospitais privados da Rede subsidiam as atividades de cerca de 40 unidades administradas pela Sociedade Beneficente São Camilo e que atendem pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) em 15 Estados brasileiros.

No Brasil desde 1922, a Sociedade Beneficente São Camilo, que pertence à Ordem dos Ministros dos Enfermos, foi fundada por Camilo de Lellis e conta, ainda, com 25 centros de educação, dois colégios e dois centros universitários.

Siga o Hospital São Camilo nas redes sociais: @hospitalsaocamilosp

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