Confira os investimentos mais indicados para crianças

Foto: Freepik

Pensar no futuro dos filhos é fundamental. A faculdade que irá cursar, um apartamento ou uma casa, um carro novo, intercâmbio, esses são exemplos de sonhos de qualquer pai e mãe para as crianças no futuro.

Nesse sentido, trocar o presente usual de Dia das Crianças, como, bonecas e carrinhos, por um investimento a longo prazo, pode ser uma opção.

Segundo dados do censo demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022, existem 68,6 milhões de crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos vivendo no Brasil.

Esse dado mostra o futuro da população adulta brasileira para os próximos anos.

Pensar no futuro, traçar estratégias financeiras e investir, pode parecer coisa de gente grande, mas idealizar os próximos anos dos pequenos está muito mais ligado com a infância do que parece.

Paulo Cunha, CEO da iHUB Investimentos, traz um panorama de possíveis investimentos no presente, para garantir o futuro das crianças e adolescentes.

A longo ou curto prazo, o que é melhor?

Para ilustrar, colocaremos em discussão duas histórias distintas. A primeira: Um pai com um filho menor de cinco anos, pensando em investir no futuro do seu filho.

A segunda, uma mãe com uma filha de 15 anos buscando guardar dinheiro para a faculdade ou o primeiro carro da adolescente.

“Na primeira situação, o planejamento financeiro de longo prazo possibilita ao investidor obter os melhores ganhos de rendimento disponíveis, uma vez que podemos abrir mão da liquidez como também não se importar tanto com a volatilidade de curto prazo”, comenta Cunha.

Em linha, é possível considerar como boas alternativas: ações, renda fixa de longo prazo indexadas à inflação e fundos de ações ou de participações em empresas.

“Já na segunda história, num horizonte de três anos, apesar de permitir um planejamento razoável, não chega a possibilitar investimentos mais de longo prazo e que podem vir a enfrentar volatilidade. Sendo assim, o ideal para essa mãe seria concentrar seus aportes em renda fixa com vencimentos de até três anos. Além de fundos de crédito privado pós fixados”, afirma.

Qual investimento trará mais retorno para o meu filho?

Alinhar o objetivo e o prazo de cumprimento do mesmo é essencial para quaisquer tipos de investimentos. Para objetivos com horizontes maiores que cinco anos, é possível considerar a renda variável.

Já um objetivo a curto prazo, será necessário garantir segurança e certa rentabilidade a carteira de investimentos, mantendo a renda variável menor que 20% do portfólio.

“Outro tipo de investimento muito comentado para os filhos é a previdência privada. A vantagem dessa modalidade, considerando o VGBL com a tabela progressiva, é a alíquota de apenas 10% de IR, menor que os 15%, em comparação com a renda fixa para períodos maiores que 760 dias. Porém, na previdência, apenas chegamos a 10% após 10 anos da aplicação. Portanto, ela pode ser interessante apenas se tivermos esse prazo como horizonte de investimento”, diz.

Como potencializar os investimentos para os meus filhos?

Uma opção para potencializar a carteira de investimentos dos filhos é ter um foco em dividendos, ou até mesmo de fundos imobiliários.

Recomenda-se “reinvestir” 100% dos rendimentos recebidos na conta para comprar mais ações ou cotas de FIIs, desta forma, o montante pago em rendimentos irá crescer a nível exponencial.

É válido lembrar que o prazo de cinco anos é considerado como um mínimo para aproveitar as oportunidades e suportar eventual volatilidade na carteira.

Investir é sempre a melhor opção, mesmo com prazos menores, evitando deixar o dinheiro na conta corrente ou na poupança.

“Além de aportar pensando no período adulto dos filhos, é fundamental ensinar a criança sobre o mundo dos investimentos, dessa forma, ela desempenhará da melhor forma sua vida financeira futura”, finaliza.

Sobre iHUB Investimentos

A iHUB Investimentos é uma empresa especializada em assessoria de investimentos credenciada pela XP Investimentos. Possui mais de 3,5 mil clientes, somando mais de R$1,5 bilhão em valores investidos sob custódia.

Paulo Cunha, CEO da iHUB Investimentos
Divulgação

 

Sair da versão mobile