Como avaliar uma startup para considerá-la um investimento seguro?

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Reprodução Canva

Mensurar o valor de uma empresa para considerá-la ou não um bom investimento não é fácil e envolve uma série de fatores.

Mas fazer essa mesma análise de mercado para uma startup é ainda mais difícil, já que a maioria dessas empresas ainda estão em fase de desenvolvimento do negócio, sem resultados de lucros e previsibilidade.

Como então garantir que determinado investimento em uma startup dará ou não o retorno esperado?

Ao avaliar inicialmente uma startup, é preciso entender com profundidade a proposta de valor da empresa, o mercado que ela deseja entrar e se há demanda para a solução que a startup oferece.

“As startups em estágios iniciais devem trazer no seu pitch comercial um modelo de negócio claro, com números de mercado, nicho pretendido, quais as estratégias de growth e diferenciais que a colocam em vantagem competitiva”, diz Nilio Portella, investidor-anjo e cofundador do M&P Group, holding de startups que atua no mercado de mídia, comunicação e inovação.

Túlio Mêne, co-CEO do M&P Group, investe em startups em estágio inicial (early stage), vai além e diz que o valuation (avaliação de empresa em inglês) não pode servir de parâmetro na hora de avaliar o investimento em uma startup.

“Investidores-anjo olham o futuro que a startup pode proporcionar de retorno, analisando nicho de mercado, modelo de negócio, concorrentes, público-alvo, estratégias de growth, fluxo de caixa descontado e se a solução terá aceitação do consumidor”, explica Mêne.

Outros fatores importantes também são levados em conta pelos investidores-anjo na hora de aportar capital em uma startup, como a expertise da equipe, agilidade dos fundadores na resolução de problemas, e a condução da gestão da empresa.

“Se uma empresa vai para uma rodada de negócios, seus fundadores precisam explicar no detalhe onde irão alocar os recursos, para quais finalidades e apresentar os principais KPIs e OKRs da companhia. Importante que sejam factíveis”, ressalta Portella.

“Não adianta termos uma apresentação linda e magnífica, se não enche os olhos de quem quer investir. De forma bem objetiva, o que o investidor quer saber é qual o problema que a startup resolve, se a proposta de valor é diferente do que já existe no mercado, se terá aceitação do target e quais as estratégias de aceleração do negócio. Não precisa reinventar a roda”, completa Mêne.

Sobre o M&P Group

O M&P Group é uma das principais holdings de mídia e inovação do país.

Criado há 16 anos, a partir da agência de publicidade Mene & Portella, o conglomerado possui atualmente mais de 10 empresas especializadas no mercado de criação, produção, distribuição e proteção de conteúdo; gerenciamento de canais de influenciadores e creators, com atenção especial à profissionalização, audiência e relevância nesse segmento; social commerce; design; publicidade; e mídia por equity – conceito que permite às startups trocarem participação em suas empresas por acesso a espaços publicitários nobres.

Juntas, Mene Portella Publicidade; One Big Media Group, multiplataforma com mais de 470 canais; Trakto; Hitbel; Oinc Filmes; Showkase; Non Stop e outras companhias faturaram mais de R$ 300 milhões em 2022 – um aumento de 20% sobre 2021, quando o resultado chegou a R$ 250 milhões (em 2020, o grupo faturou R$ 100 milhões).

Desde 2022, a holding também tem em seu portfólio o CaptAll Ventures, fundo de venture capital investidor da Bossanova Investimentos, gestora mais ativa da América Latina na captação de recursos e aceleração de startups early-stage, com mais de 1.500 startups investidas.

Entre as verticais da Bossanova está a de publicidade, comunicação e economia criativa, que ganhou musculatura e passou a olhar mais para martechs, adtechs e mediatechs com a chegada de Túlio Mêne e Nilio Portella, fundadores do M&P Group.

E, em 2023, o Grupo somou à sua carteira de companhias a 4Equity – Media Ventures, empresa que permite às startups investidas – série A em diante -, trocarem participação por acesso a espaços publicitários nobres.

Com sedes no Amazonas, Roraima, Amapá, e Ceará, o M&P Group acaba de inaugurar um escritório em Brasília, focado no atendimento de contas públicas, e outro em São Paulo, exclusivo para a vertical de inovação.

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