Como a geolocalização pode trazer mais segurança aos serviços financeiros?

Foto: Freepik

Os métodos instantâneos de pagamento têm sido responsáveis por revolucionar o setor financeiro em nível global, agregando os benefícios de praticidade e agilidade que fazem jus à sua nomenclatura e que são responsáveis por atrair cada vez mais usuários – seja nas compras físicas ou digitais, nacionais ou cross border.

No Brasil, esse movimento é liderado pelo Pix, que em pouco tempo virou parte integrante da vida dos brasileiros: com 29,2 milhões de transações realizadas apenas em 2022, ele se tornou o 2º método de pagamento instantâneo mais utilizado no mundo, segundo informações divulgadas pelo Banco Central (BC).

A facilidade para realizar transações financeiras, contudo, veio acompanhada de diversas questões que ameaçam a segurança dos usuários nesse novo ambiente promissor.

Golpes, fraudes e até sequestros relâmpagos têm na palma das nossas mãos uma via de fácil acesso para que aconteçam, isso porque 98% de todas as transações Pix são realizadas por celulares (o que representa cerca de 70% do volume da nova forma de pagamento), segundo dados do BC divulgados pela fintech global de pagamentos EBANX, em 2022.

Neste cenário, como é possível trazer maior segurança para essas transações?

De acordo com a Maplink, empresa multinacional referência nos setores de Geolocalização, Cloud e Logística, as tecnologias de geolocalização desempenham um papel significativo no segmento financeiro, e podem oferecer diversas oportunidades e benefícios – tanto para as empresas quanto para os usuários:

“Na prática, o principal benefício seria a segurança, pois, através destas tecnologias, as instituições financeiras conseguem entregar os melhores serviços e experiências, com uma segurança maior para o cliente final. Já para as empresas, a tecnologia evita perdas, desde extravio de cartões até mesmo mapeando e evitando as fraudes, trabalhando de forma preventiva, alinhada com a inteligência de risco”, explica Lucas Alves Silva, Sales Manager Brasil da Maplink.

É o caso dos bancos digitais brasileiros Nubank e C6 Bank, que recentemente anunciaram mecanismos pautados na localização dos seus usuários para oferecer uma camada extra de segurança nas transações.

O “Modo Rua”, do roxinho, permite que os clientes limitem as transações de Pix, TED e pagamento de boletos sempre que estiverem fora de uma rede de wi-fi segura (como a de suas casas, por exemplo).

Da mesma forma, a função “Locais Seguros”, do C6, utiliza-se da posição geográfica dos usuários para reduzir ou ampliar o valor das transações a partir do local em que estiverem.

Para a Maplink, a interface entre as tecnologias de geolocalização e o setor financeiro pode ser estabelecida por meio de quatro vertentes:

As instituições financeiras podem usar a geolocalização para analisar a localização do dispositivo ou do ponto de venda (PDV) de uma transação.

Isso permite identificar transações suspeitas ou não autorizadas, ajudando a prevenir fraudes financeiras.

Ao combinar a localização do dispositivo do usuário com outros métodos de autenticação, como senhas ou biometria, as instituições financeiras podem fortalecer a segurança das transações.

A geolocalização permite que as instituições financeiras ofereçam serviços personalizados com base na localização do cliente.

Por exemplo, elas podem entender se o cliente está em um local seguro para realizar PIX em valores altos (evitando o golpe do PIX) e/ou enviar ofertas especiais, promoções ou informações relevantes sobre agências bancárias próximas, caixas eletrônicos ou parceiros comerciais.

As empresas financeiras utilizam a geolocalização para avaliar riscos em diferentes regiões.

Por exemplo, ao analisar dados geográficos, podem identificar áreas com maior incidência de fraudes, inadimplência ou outros riscos financeiros, permitindo tomar medidas preventivas adequadas.

“É importante ressaltar que o uso da geolocalização no setor financeiro deve ser feito de forma transparente e em conformidade com as leis e regulamentações de privacidade de dados.”, destaca Lucas.

“Os usuários devem ter controle sobre o compartilhamento de suas informações de localização e as instituições financeiras devem garantir a segurança desses dados.”, finaliza.

Desenvolvidas e comercializadas pela Maplink, as chamadas APIs são as soluções tecnológicas que permitem que bancos tradicionais e digitais, bandeiras de cartões e os meios de pagamento instantâneos agreguem informações de localização em tempo real e histórica de seus clientes para apurar suas análises de crédito e risco, bem como facilitar a visibilidade de transações.

Além de desenvolver suas próprias soluções, a Maplink é, também, a maior Partner Premier de Google Maps da América Latina, tendo se consolidado como líder em revenda e expert nas soluções da Google Maps Platform, maior serviço de mapeamento e geolocalização do mundo.

SOBRE A MAPLINK

A Maplink é uma empresa referência em tecnologia de geolocalização que oferece APIs avançadas e prontas para serem integradas ao sistema de qualquer empresa.

Sediada em São Paulo (SP), e com escritórios na Argentina, Chile e México, a empresa é a maior Partner Premier de Google Maps da América Latina e pioneira no Brasil em dados de mapas e geolocalização.

Há mais de 20 anos, a Maplink investe em inovação e tem como missão oferecer tecnologia para todos os setores da economia com foco em facilitar e automatizar o dia a dia das empresas.

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