São Paulo – Cerca de 1,7 mil estudantes de cursos de engenharia participaram da 25ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, que aconteceu de 20 a 24 de fevereiro, no Parque Tecnológico de São José dos Campos, Interior paulista, ao lado da Fatec – SJC.
Os universitários, organizados em 87 equipes inscritas na competição, representaram 84 instituições de ensino superior de 17 Estados do País, mais Distrito Federal.
Os veículos Baja SAE são projetados e construídos pelos próprios estudantes nas universidades, sob orientação de professores. Cada projeto é avaliado por juízes, engenheiros especializados da indústria automotiva, em provas estáticas e dinâmicas, como aceleração, manobrabilidade, velocidade máxima, tração e enduro de resistência. Além de projetar e construir os carros cabe aos alunos organizar e gerenciar as equipes responsáveis por todo o trabalho, que inclui a viabilidade econômica do carro.
Com três equipes a mais que em 2018, a etapa nacional da Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS qualificou três equipes que alcançaram as melhores pontuações na soma geral das provas a representar o País na competição mundial, Baja SAE Rochester (6 a 9 de junho, Rochester Institute of Technology, NY, EUA), promovida pela SAE International.
Carros – O Baja SAE BRASIL são monopostos de estrutura tubular em aço para uso fora de estrada, com quatro ou mais rodas e motor padrão de 10 HP, capazes de transportar pilotos com até 1,90m de altura, com peso de até 109 kg.
Histórico – O projeto Baja SAE foi criado na Universidade da Carolina do Sul, Estados Unidos, e a primeira competição norte-americana realizada em 1976. O ano de 1991 marcou o início das atividades da SAE BRASIL, que, em 1994, lançava o Projeto Baja SAE BRASIL e no ano seguinte, 1995, realizava a primeira competição nacional, na pista Guido Caloi, bairro do Ibirapuera, capital paulista. Em 1996 a competição foi transferida para o Autódromo de Interlagos, onde ficaria até o ano de 2002 e depois seguiu para o Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo, em Piracicaba, interior de São Paulo, onde ficou até 2015, e passou para o endereço atual – São José dos Campos – em 2016.