Cinco revoluções financeiras no agronegócio nos últimos anos

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São José dos Campos, fevereiro de 2020 — É cada vez mais evidente que a tecnologia tem contribuindo para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Prova disso é o uso de satélites e inteligência artificial para monitoramento de lavouras e análises automática de dados.

Durante esse procedimento de mudança, o setor passou por cinco revoluções em operações financeiras que estão transformando o panorama e o trabalho na agricultura do Brasil, são elas: Visão completa das lavouras; Recorrência da análise; Velocidade da informação; Histórico de produção e Informações regionais.

Segundo Bernardo Fabiani, especialista em monitoramento agrícola e tecnologia, a primeira revolução é a visão completa da lavoura. As lavouras têm uma grande extensão de terra, o que dificulta e torna quase impossível que o agrônomo visite toda propriedade, além de ser caro e suscetível a falhas. Quando o credor realiza o monitoramento por satélite, ele recebe a informação completa sobre a lavoura, conseguindo segurança de sua garantia e, caso necessário, executando-a e recebendo o grão empenhado na mesma safra.

Já a segunda revolução é a recorrência de análise, que se trata de uma boa fiscalização. Esse é o segredo para o recebimento do financiamento agro. Entretanto, com a fiscalização presencial, não é possível sempre visitar a lavoura nos momentos críticos da safra, nem confirmar o plantio ou desenvolvimento vegetativo e por fim, a proximidade e início da colheita. Todas essas visitas com equipes de campo acontecem ao mesmo tempo em uma determinada região. Por conta das grandes dimensões das propriedades rurais os players raramente fazem mais de três visitas por safra, porém, com o monitoramento via satélite, o credor pode fiscalizar o campo durante toda a safra, recebendo até quatro imagens por dia da propriedade.

A distância do campo pode dificultar o fluxo da informação, por exemplo, o credor descobre que o produtor não plantou só depois do fim da safra. Por isso, a terceira revolução em operações financeiras é a velocidade na informação, essencial para evitar qualquer tipo de fraude. No entanto, com os satélites, o financiador observa diariamente as plantações podendo receber todo o valor até no mesmo ano, evitando qualquer surpresa no fim da safra.

Já o histórico de produção é essencial para conseguir o financiamento, assim como saber como foram as últimas safras, o que foi plantado, se a região é suscetível a secas, geadas ou veranicos. Essas informações eram concedidas apenas pelo agricultor. Mas hoje, a tecnologia possibilita que você tenha acesso a essas áreas com os históricos de imagem via satélite, podendo mitigar o risco de sua operação financeira com dados que não dependam do produtor rural.

A quinta revolução do setor são as informações regionais. Uma parcela da mitigação de riscos no agronegócio depende das áreas diretamente envolvidas na operação, enquanto outra depende de informações regionais sobre o andamento das safras. Por mais que existam índices públicos para macroregiões, não é possível usá-los para posicionar-se melhor com outros players. Além disso, visitar lavouras já é um trabalho difícil, fazer em todo um estado se torna impossível. “Olhar por um satélite e entender o processo dos dados orbitais com inteligência artificial, será possível não apenas saber as frentes de colheita e área plantada por cultura de todo um Estado, como também prever seu andamento futuro. E o melhor: mapear todos os 903.357 km² de um Estado como o Mato Grosso demora menos de 40 minutos”, finaliza Bernardo.

O grande valor da tecnologia é empoderar as empresas para que possam proteger-se melhor, reduzindo a inadimplência, aumentando o lucro e expandindo sua carteira.

A TerraMagna realiza o monitoramento de lavouras por meio de um sistema próprio via satélite e também monitoramento de campo para acompanhar o grão do campo ao silo. O monitoramento funciona da seguinte forma: a empresa recebe o descritivo das operações de concessão de crédito e o financiador acompanha em tempo real a lavoura, chegando antes dos demais credores e evitando fraudes, como ausência plantio ou desvio do grão produzido. Caso sejam observados indícios de que haverá problemas no pagamento, o credor executa rapidamente o colateral e tem garantia de liquidez com a venda da lavoura.

Sobre a TerraMagna
Atuando desde 2016 no mercado a TerraMagna é uma agrotech brasileira que atua na mitigação de riscos do agronegócio. Estão à frente da operação Bernardo Fabiani (CTO), João Paulo Torres (CEO) e Rodrigo Marques (CIO), engenheiros que perceberam a necessidade das empresas que financiam o agronegócio por um monitoramento inovador e eficaz, com o intuito de trazer mais segurança à concessão de crédito. Através de um sistema de satélites, inteligência artificial e intervenção rápida em campo, o serviço faz a gestão de penhores agrícolas, elimina a inadimplência em vendas em prazo safra e facilita o acesso de produtores a crédito em taxas mais atrativas.

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