Redação: Carolina Ewald
Imagens: Marcos Luz De Sordi
A forte chuva que acometeu o estado do rio de janeiro desde segunda-feira (08) prejudicou não só o deslocamento dos cariocas pelas vias públicas, como também causou destruição de residências e lojas. O resultado para o comércio? Redução do fluxo de clientes, estabelecimentos alagados e baixo faturamento.
O maior centro de distribuição de frutas, verduras e hortaliças do Rio, o CEASA também viu suas dependências sofrerem com as consequências da chuva. Elielton Gomes, chefe interino da comunicação do CEASA comentou a respeito.
“Alagou os pavilhões, porém não chegou a entrar água dentro das lojas. O fluxo de clientes caiu, está bem abaixo do normal. Muitos lojistas não abriram e os demais fecharam cedo, pois não tinha público.’’
Com a declaração de estágio de crise por parte do Centro de operações da prefeitura do Rio, a tendência é que a população fique em casa e só recorra aos estabelecimentos comerciais por extrema necessidade.
O Presidente do Clube de Diretores Lojistas do Rio (CDLRio), Aldo Gonçalves lamentou o que chamou de ‘’ desastre total para as contas do comércio’’.
‘’ Ninguém consegue sair de casa, as pessoas não estão passeando e fazendo compras. O comércio até abriu em grande parte, mas não tinham clientes. As pessoas estão receosas de sair, e quando saem é em busca de produtos estritamente necessários à sobrevivência.’’
A previsão do Alerta Rio é de que, nesta noite, a chuva seja moderada a forte (isolada), com perda da intensidade a partir da madrugada de quinta. Na manhã de quinta, não há previsão de chuva para o Rio. Apesar disso, a prefeitura mantém a recomendação de que a população evite andar ou dirigir em ruas alagadas, e que moradores de áreas de risco fiquem atentos aos alertas sonoros.