Banco do Brasil avança em testes de transferências interbancárias do Drex

BB-supera-1-bilhao-em-negocios-digitais-para-o-campo

Foto: Reprodução

O Banco do Brasil foi uma das primeiras instituições participantes do piloto a homologar seu nó validador da rede do Drex, no dia 1° de agosto. Desde então, o BB vem realizando testes envolvendo a nova moeda.

As primeiras operações Drex da rede foram registrados na carteira do BB em 17 de agosto, quando o Banco realizou a primeira transferência interbancária bem-sucedida entre duas instituições financeiras.

BB e o consórcio de cooperativas financeiras que engloba Sicoob, Sicredi, Cresol, Ailos e Unicred transacionaram tokens de Drex entre suas reservas, movimentando recursos da carteira de lá para o BB e, em seguida, do BB para este consórcio.

O BB também realizou os primeiros testes entre bancos públicos com a Caixa entre os dias 30 e 31 de agosto.

E, depois, o teste mais recente foi realizado no dia 1º de setembro, quando BB e BV puderam enviar e receber Drex através da rede.

Desta forma, o Banco do Brasil demonstra que está em estágio adiantado na construção de soluções Drex, inclusive antecipando testes que ocorreriam apenas em dezembro em todo o sistema.

Ser pioneiro no piloto do Drex ratifica a posição do BB na vanguarda na tecnologia blockchain e reforça o compromisso da empresa com o protagonismo no mercado financeiro.

A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, destaca que esses testes representam passos importantes na direção de um sistema financeiro mais eficiente e acessível.

“O Drex é mais uma iniciativa bem-sucedida, em que teremos a possibilidade de melhorar serviços bancários com a adoção da tecnologia blockchain e a tokenização. O teste realizado entre os dois Bancos é mais um passo importante do projeto e demonstra nossa capacidade de incorporar novas tecnologias e inovações aos nossos modelos de negócio”, diz.

“Somos uma das instituições que mais investe em TI no Brasil. Além disso, temos atuação destacada em projetos conduzidos pelo BC, como Pix e Open Finance. Com o Real Digital, com o Drex, não haveria de ser diferente”, complementa.

O grupo de cooperativas financeiras explica que a parceria tecnológica, que envolve o blockchain, surgiu há pelo menos seis anos entre seus representantes e o BB.

Para as cooperativas, criou-se uma via de mão dupla para testes e troca de informações, justamente porque a cooperação se mostrou a melhor maneira de implementar as novas tecnologias disponíveis para os clientes, no caso dos bancos, e para os cooperados, no caso delas.

Para a presidenta da CAIXA, Maria Rita Serrano, a versão brasileira de uma moeda digital ganha cada vez mais relevância com o primeiro teste entre bancos públicos.

“A colaboração entre as nossas instituições representa um compromisso com a inovação e a modernização do setor financeiro. Estamos entusiasmados com os resultados positivos até agora e ansiosos para explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e das transações ágeis”, afirma.

Já o diretor executivo de Clientes, Produtos e Inovação do banco BV, Ricardo Sanfelice, acredita que o evidente engajamento das instituições financeiras no desenvolvimento do piloto demonstra o apetite do setor em incorporar o DRex nos seus modelos de negócio.

“Nossas instituições estão animadas com desenvolvimento do DRex e com as oportunidades que virão a partir dele. Testes como esses, realizados com o BB antes do prazo previsto pelo BC, demonstram o grande engajamento dos Bancos que buscam atingir maior maturidade da moeda para adaptarem seus modelos de negócio”.

Sob a coordenação do BC, o piloto do Drex está sendo realizado em uma rede de testes, onde são simuladas diversas transações de emissão, transferência e resgate da moeda e de um Título Público Federal, por exemplo.

Pioneiro em diversas soluções inovadoras e tecnológicas, o BB faz estudos sobre tecnologia blockchain desde 2015, implementando casos de uso desenvolvidos internamente e em parceria com entes externos.

Agora, com o Drex, a expectativa é ampliar ainda mais a melhoria de serviços bancários, com a adoção da tecnologia blockchain e a tokenização.

Sair da versão mobile