O pecuarista busca sempre a maior produtividade de seu plantel e todos os fatores que influenciam nesse resultado precisam estar no seu radar. A alimentação dos animais é um deles, por isso deve ter alta qualidade.
A silagem de milho é uma das mais utilizadas por vários motivos, como seu alto valor nutritivo, boa digestão para as vacas leiteiras de alta produção, sistema de produção já definido, facilidade de cultivo por ser mecanizado, produção adequada de matéria seca e facilidade de fermentação.
No entanto, é necessário um armazenamento adequado para garantir a conservação de seus nutrientes e evitar a contaminação por bactérias.
O processo de ensilagem, ou seja, de cortar a forrageira e compactá-la para o devido armazenamento nos tipos de silo hoje disponíveis, tem o objetivo de impermeabilizar e proteger o alimento, impedindo a troca gasosa, especialmente a entrada de oxigênio.
Devido à sazonalidade do sistema de produção, a ensilagem é realizada ao final da colheita, para então ser consumida pelos animais nos períodos de seca e escassez de alimentos, o que ocorre principalmente no inverno.
Durante este tempo, de aproximadamente seis meses, o alimento não pode ser contaminado por bactérias e isso pode ser evitado com o uso da lona de silagem, que tem como função impermeabilizar o produto para proteger de contatos externos com o ambiente. Ela também impede a entrada de oxigênio para garantir o ambiente anaeróbico, reduzindo a perda de nutrientes causada pelos microrganismos aeróbios e indesejáveis.
A contaminação da silagem é um fator bastante grave, pois pode interferir na palatabilidade do animal, comprometendo a produção de leite e de carne. Em casos mais severos, problemas de digestibilidade podem levá-los até a morte.
Mais fatores importantes
De acordo com a doutora em agronomia, Sueyde de Oliveira Braghin, inteligência de mercado agro da Nortène, empresa especialista em produtos para armazenamento de silagem, o acúmulo de matéria seca na planta forrageira é um dos fatores que interferem na qualidade do alimento.
“O teor de matéria seca tem grande efeito sobre a qualidade final do material ensilado, pois acima de 35% dificulta a compactação e aumenta os níveis de oxigênio entre a massa de forragem, o que permite maior desenvolvimento de microrganismos aeróbios e perda de nutrientes da silagem”, explica a especialista.
A doutora também reforça a importância da compactação adequada, processo que visa retirar o máximo de oxigênio que está entre o material a ser ensilado, vindo a garantir ambiente anaeróbico mais rapidamente.
“A taxa de compactação está diretamente relacionada com a densidade do silo. Os benefícios da compactação adequada sobre as características fermentativas e perdas em silagens de milho são obtidos com valores mínimos de 225 kg de MS/m3”, completa a profissional.
E, por fim, a escolha do tipo de silo também é parte fundamental na qualidade da silagem. Antigamente, os pecuaristas utilizavam silos de encosta e aéreo, tradicionais nas fazendas leiteiras.
Com o passar dos anos e a necessidade de tecnificação das propriedades do setor e redução do custo fixo com esses modelos de estruturas, os silos de superfície e trincheira ganharam espaço.
A linha de lonas para silagem HP da Nortène apresenta inúmeros benefícios, tem fabricação exclusiva e tecnologia israelense. É um produto em forma de lona branca/preta, confeccionado com material 100% virgem, sem porosidade, e traz matérias-primas como o metaloceno, o dióxido de titânio e aditivação Hals.
A aditivação Hals é um estabilizante de luz à base de amina e protege a lona contra a ação dos raios ultravioletas, responsáveis pela foto-oxidação, prolongando a sua vida útil e aumentando a garantia.
Já o aditivo à base do catalisador metaloceno confere maior resistência, brilho, transparência e selagem. “O metaloceno possui excelente resistência a impactos e perfurações, além de oferecer benefícios de vedação térmica”, completa a profissional da inteligência de mercado agro da Nortène.
As cores branca e preta da linha também são importantes para a proteção da silagem, conforme explica a doutora. “A branca, na parte externa da lona, é responsável pela reflexão da luz, e faz com que o calor não passe para a parte interna, aumentando o aproveitamento do silo e reduzindo perdas. Já a cor preta, na face interna, impede a passagem de luz, garantindo maior proteção do alimento, além de garantir maior resistência mecânica à lona”, diz.
Transporte e armazenamento
Dentre as opções da linha de silagem, a Nortène disponibiliza ao mercado a Silagem Box HP também chamada de Silo Box, que tem a vantagem de ser comercializada em caixas.
“A Silo Box é dobrada e acondicionada em caixas de papelão, o que favorece a maior proteção do material, facilidade para armazenamento e movimentação, que pode ser feita em paletes. Reduz muito as chances de danificar o plástico, pois sabemos que é comum ao manusear as lonas tradicionais em rolos acontecer avarias”, comenta Sueyde.
Além disso, acompanha um kit reparo composto por uma fita adesiva, um diferencial que deixa o pecuarista tranquilo, caso ocorra algum dano feito por animais, como passarinhos ou o próprio rebanho. “Como o ambiente ideal da silagem é sem oxigênio, qualquer furo pode trazer prejuízos, por isso o kit reparo é muito importante”, finaliza a profissional.
Grupo Nortène – Fundada em 1981 e sediada em Barueri/SP, a Nortène é pioneira no fornecimento de: reservatórios de geomembrana, filmes agrícolas, mulching, telas plásticas tecidas, telas plásticas termo-soldadas, silo-bolsa, agro silo tubo Flex-silon, telas tapume e lona para construção.
A Nortène contribui também com sua tecnologia exclusiva em plásticos na fabricação e na comercialização dos produtos das empresas: Engepol Geossintéticos, Santeno Irrigação, Tecnofil Soluções em telas e Silox armazenagem.