Após longa trajetória social, empresário funda empresa de testagem para Covid-19

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Vindo de uma família da indústria metalúrgica, que tem a hotelaria como principal cliente, Paulo Pan descobriu uma conexão muito forte com o setor.

Desde então, o ex-atleta de vôlei fez questão de enaltecer a importância de esportes e atividades físicas em todas as formações de uma pessoa, isso fez com que ele desenvolvesse uma longa trajetória com esse viés social.

Seu primeiro marco aconteceu em 2004, quando fundou a Paulo Pan Business Intelligence, com foco em planejamento estratégico, reunindo experiências em diversos setores, entre eles o esporte, a saúde e a educação.

Depois veio o projeto social na África, em 2020, onde promoveu programas como o Sports & Education, for everybody and anywhere, em parceria com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), por meio do movimento Beyond Africa Group.

Quando a pandemia surgiu, Paulo viu outra forma de ajudar naquele momento tão delicado que vivemos – e ainda estamos vivendo – , e fundou a HCA (Health Control Assistant), que oferece serviços de testagem, monitoramento e controle para Covid-19.

Retomando sua paixão, em 2021, a empresa conseguiu fechar uma parceria com o Sheraton São Paulo WTC, uma das unidades da rede mundial de hotéis Sheraton. Desde então vem buscando aproximar os segmentos de saúde e hospitalidade.

“Acredito que a pandemia teve uma ação potencial e quase de sobrevivência para alguns setores, que precisaram antecipar algumas estratégias, como a área de tecnologia, logística, e própria saúde, de forma geral. Contudo, apesar do delivery ter sido uma necessidade e a comunicação tendo a tecnologia como aliada, alguns segmentos precisaram ser estagnados, como hotelaria e o turismo”, conta Paulo Pan, fundador da HCA.

Com as possibilidades de uma volta gradativa e os hotéis sendo usados por seus clientes apenas em casos de trabalho, a primeira iniciativa da HCA, quando começou suas operações, foi o proporcionamento de comodidade, segurança e rapidez aos hóspedes, uma vez que todos eles estavam sujeitos aos novos protocolos.

Paulo conta que conseguiu aproveitar sua própria experiência como viajante internacional em 2020, quando viajou pelos países africanos para desenvolver os projetos.

Assim, percebeu que apesar de cada país definir alguns regras específicas em relação à pandemia, o exame de RT-PCR, como documento para embarque, era fundamental em todos eles, o que acaba complicando as agendas, levando em consideração os fatores que eram envolvidos, como língua, data, local e logística.

“Assim que eu voltei, tive uma reunião super objetiva com o gerente geral do Sheraton São Paulo WTC, onde começamos a primeira iniciativa que teve total aceitação por todos. Porém essa aproximação entre saúde e hotelaria já acontece de maneira muito intensa, mas ainda quase como mão única”, explica.

Dentro do segmento da saúde temos uma área específica de hospitalidade, que não difere dos outros atributos essenciais da hotelaria tradicional que conhecemos.

Essa relação pode até parecer clara, entretanto, assim como outros setores, esse diálogo ainda é incipiente.

Por fim, ele conclui dizendo que a pandemia trouxe uma necessidade de se reinventar, mas que até então está sendo discutida muito empiricamente.

A hospitalidade está presente em tudo que fazemos, pois cada vez mais o diferencial competitivo está ligado a qualidade de serviço.

“Os setores precisam estar cada vez mais conectados e entender como suas competências podem se somar, trazendo novas soluções, que possibilitam inúmeras oportunidades”.

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