Você deve ter visto recentemente sobre o crescimento do número de inadimplentes no Brasil, que chegou a 63 milhões, de acordo com a última edição do Mapa da Inadimplência divulgado pelo Serasa.
E pelo menos 57 milhões de pessoas deste total têm algo em comum: a vergonha de estar endividado.
Isso é o que mostrou o Estudo do Endividamento 2021, também divulgado pela Serasa, que traz diversos outros dados relevantes.
Mas o que será que está por trás dessa vergonha? E mais do que isso: por que sentimos vergonha por estar em uma situação que também é vivida por outras dezenas de milhões de pessoas? É sobre isso que vamos refletir hoje. Acompanhe!
Falar sobre dinheiro é tabu
Quando a gente pensa nos temas que são tabu na nossa sociedade, geralmente as primeiras coisas que vêm à nossa mente são política, religião e sexo, certo? Pois é bom saber que falar sobre o tema dinheiro é, pra muita gente, muito mais difícil do que abordar qualquer um desses outros assuntos.
Trazer o assunto finanças para a mesa de discussão exige uma grande dose de vulnerabilidade — e a gente sabe que isso não é fácil.
Demonstrar nossas fragilidades, falar sobre nossas dificuldades e pedir ajuda são tarefas que costumam exigir emocionalmente de nós e, por isso, preferimos evitá-las.
O que acontece é que a relação entre a vergonha que sentimos quando estamos endividados e o fato de o tema finanças ainda ser tabu na nossa sociedade é uma relação de causa e consequência.
Parece estranho, mas você vai entender.
Não falamos sobre isso porque o tema nos gera vergonha, certo? Mas, ao mesmo tempo, temos vergonha de falar sobre isso e acabamos perdendo a chance de compartilhar os sentimentos com pessoas que passam pela mesma situação.
Essa troca poderia nos fazer abraçar a ideia de que não estamos sozinhos e que, por mais que existam impactos emocionais do endividamento, não precisamos carregar sentimentos negativos em relação a essa situação temporária que estamos vivendo.
Fez sentido pra você?
O desconhecido assusta
A gente fala bastante por aqui sobre a importância da educação financeira para reverter esse cenário de endividamento que estamos vivendo.
E quando o assunto é a vergonha, ou outros sentimentos negativos que essa situação provoca, a informação também é um elemento essencial.
Imagine o seguinte. Você está em uma mesa de bar com os amigos e eles começam a falar sobre futebol, mas você não entende nada do assunto.
O que você faz? A nossa tendência, nessas situações, é ficar em silêncio e não nos metermos em um assunto no qual não temos conhecimento. Você concorda?
Por que, então, não teríamos vergonha de falar sobre nossas finanças se não temos um entendimento claro sobre elas? Sim, o desconhecido assusta e o nosso instinto é evitá-lo o máximo possível.
O agravante aqui é que evitar falar sobre o tema tende a nos colocar em uma situação cada vez mais difícil e nos manter cada vez mais longe da solução.
O mercado ainda constrange
Por mais que a tecnologia esteja acelerando o processo de modernização das empresas e mudando, completamente, a experiência vivida pelo consumidor na hora de comprar ou usar um produto ou serviço — vide as fintechs revolucionando o mercado financeiro —, uma coisa é fato: o setor tradicional de cobrança ainda tem um modelo de trabalho que favorece esse sentimento de vergonha em quem está endividado.
O excesso de comunicações, por exemplo, é algo que comprovadamente provoca constrangimento no consumidor inadimplente que, muitas vezes, precisa passar o dia rejeitando ou atendendo ligações recebidas em horários e locais nada convenientes.
E nem sempre quem está do outro lado da ligação — o atendente da instituição credora ou da empresa contratada para fazer a cobrança — está preparado para agir com empatia nessa situação.
“É por isso que a negociação de dívidas online tem ganhado cada vez mais espaço no mercado. A solução permite que o consumidor busque um acordo para quitar o seu débito no tempo dele, direto pelo computador ou celular, sem precisar falar com ninguém. O consumidor endividado está passando por uma situação delicada e tudo o que ele precisa é de uma solução que torne esse momento mais fácil”, ressalta o co-CEO da Meu Acerto, Rodrigo Costa.
É possível virar esse jogo
Mais do que falar as razões que levam os consumidores endividados a sentirem vergonha pela situação que estão vivendo, o grande objetivo da reflexão de hoje é falar que dá pra ser diferente — e o primeiro passo é, exatamente, entender os porquês que nos trouxeram até aqui.
Saber que ninguém está sozinho nessa situação de inadimplência, buscar conhecimentos sobre a nossa vida financeira e entender que muitas empresas estão dispostas a facilitar a nossa vida nos momentos de dificuldade com as finanças são os caminhos que vão nos ajudar a lidar com a situação de frente e encontrar a porta desse beco que, apesar de parecer sem saída, é apenas um momento temporário que você está vivendo.
E o mais importante: não tenha medo de pedir ajuda! Não somos auto-suficientes a ponto de não precisar de ninguém para nada e pedir ajuda é sinônimo de reconhecer nossa condição humana e de se abrir para as experiências e para as ofertas de conforto de outras pessoas, que tanto podem ser úteis em um momento de dificuldade.
Sobre a Meu Acerto
A Meu Acerto é uma fintech que oferece uma solução inovadora e digital de negociação de dívidas, garantindo protagonismo ao consumidor na hora de colocar sua vida financeira em dia.
Em quase cinco anos de história, a startup fundada por Pedro Lima e Rodrigo Lyra, já ajudou centenas de milhares de consumidores a saírem da inadimplência, por meio de uma negociação rápida, personalizada e acessível para todos.
Para as empresas, a Meu Acerto otimiza a cobrança com equipes especializadas na jornada de negociação dos consumidores e uso de tecnologia avançada, que garantem agilidade nos processos e na tomada de decisões.