Agronegócio brasileiro: 5 tecnologias importantes

(Fonte: reprodução/Unsplash)

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O agronegócio brasileiro é um dos mais respeitados do mundo, além de ser o carro-chefe da economia local.

Estima-se que os produtos produzidos pela agricultura brasileira alimentem mais de um quarto de todos habitantes do planeta, o que representa quase 2 bilhões de seres humanos.

E todo esse sucesso está sendo ainda mais aumentado, com diversos avanços tecnológicos sendo implementados para ajudar o homem do campo a produzir mais e melhor.

5 principais tendências tecnológicas no agronegócio brasileiro 

A seguir serão explicadas as 5 mais recentes e principais tendências tecnológicas do agronegócio brasileiro.

Espera-se que por meio de 5 tecnologias o agro do Brasil alcance o topo mundial e permaneça nessa liderança.

Drones

Os drones são pequenas aeronaves modernas não tripuladas que atualmente estão sendo utilizadas para vários fins, desde recreação e uso comercial, até a utilização por forças armadas do mundo inteiro.

No agronegócio brasileiro os drones estão alcançando um espaço de protagonismo, servindo uma espécie de auxiliares de lavrador modernos.

Essas máquinas são utilizadas para observar lavouras à distância e identificar pragas, períodos de estresse hídrico, princípios de incêndios e até mesmo para irrigar plantações em alguns casos.

O melhor de tudo isso é que, segundo especialistas do setor, a aquisição de drones por agricultores tende a aumentar, e essa tecnologia veio para ficar.

Marketplaces

O termo “marketplace”, que quer dizer “mercado”, em tradução para o português, é muito comum no meio digital, onde existem muitas lojas virtuais.

Porém, esse conceito tem chegado também ao agronegócio brasileiro, que está cada vez mais forte no mundo virtual.

Os marketplaces do agro são locais onde produtores podem oferecer os seus produtos e compradores podem dar as suas ofertas.

Por funcionarem via internet, os marketplaces conectam clientes e produtores que vivem até mesmo em países diferentes.

Essa tecnologia tem o potencial de aumentar ainda mais a potência econômica do agronegócio brasileiro.

Modelo de agricultura vertical

A agricultura vertical consiste, basicamente, no cultivo de pequenas lavouras em espaços fechados. 

Essas “mini farms” são posicionadas verticalmente, e ficam visualmente parecidas com imensas prateleiras, como as vistas em estoques de fábricas e centros logísticos.

Para que as culturas se desenvolvam corretamente, os administradores das lavouras verticais fornecem luz artificial, água e nutrientes às plantas.

Especialistas apontam que o modelo de agricultura vertical pode ser o futuro do agronegócio brasileiro, pelo menos em parte.

Por ocupar menos espaço que a agricultura tradicional, o modelo tende a ser bastante adotado em grandes cidades. Isso pode alimentar os cidadãos e, ao mesmo tempo, eliminar custos com logística.

Sensores

Os sensores fazem parte de um conceito tecnológico que já vem sendo adotado por players do agronegócio brasileiro há algum tempo.

Essas máquinas integram sistemas de monitoramento e de comando à distância em lavouras.

Através de sensores espalhados pelo plantio, é possível saber como estão as plantas, se existem pragas no local, a temperatura ambiente, a qualidade do solo e muitas outras informações imprescindíveis.

Também por meio de sensores, dessa vez mais sensíveis e precisos, serão trazidas até os campos tecnologias ultramodernas, como a IoT (Internet das Coisas) e a Big Data, que democratizaram o conceito de controle de lavouras à distância. 

Softwares de gestão

É correto afirmar que nenhuma tecnologia implementada no agronegócio brasileiro pode funcionar corretamente sem que haja um software de gestão para operá-la.

Esses programas, que podem ter versões para computador ou smartphone, permitem aos produtores organizar e estudar as informações coletadas no campo com maior facilidade.

Por meio dos softwares de gestão da agricultura também é possível dar comandos à distância, otimizando o tempo e aumentando a produtividade, como já acontece em larga escala em outros segmentos da economia.

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