Nos últimos anos aumentou muito o interesse das pessoas por conhecer variados tipos de investimentos. Ninguém mais se contenta em deixar o dinheiro parado na conta sem render nada!
Nesse sentido, muitos novos investidores buscam formas de multiplicar o dinheiro em 1 ano. E claro, isso é perfeitamente possível.
A seguir está explicado como funcionam as aplicações de curto prazo, que são as mais indicadas para esse objetivo específico.
Além disso, adiante existe uma lista de 7 investimentos que podem literalmente multiplicar o dinheiro em 1 ano. Vale muito a pena seguir a leitura!
Como funcionam as aplicações financeiras de curto prazo?
Em resumo, as aplicações de curto prazo seguem a lógica de risco e retorno, que diz que quanto maior for o risco envolvido na operação, maior será o lucro obtido.
Dessa forma, se você quer fazer o seu dinheiro render bem dentro de 12 meses, precisa investir em algo mais “arriscado”, por assim dizer.
No entanto, esse risco não deve ser exagerado a ponto de eliminar a segurança necessária. Ainda nesse sentido, cada investidor precisa levar em consideração seu perfil na hora de definir um ativo para investir.
Vale destacar também que investimentos de curto prazo precisam ter boa liquidez. Ou seja, o investidor deve poder liquidar o seu investimento no curto prazo.
Por fim, é necessário frisar que para ser realmente atrativo o investimento de curto prazo precisa ter o mínimo de taxas possível e ser isento de Imposto de Renda, de preferência.
Afinal, o pagamento de taxas e tributos impactam o lucro final que vai ser assimilado pelo investidor.
7 melhores investimentos para aumentar seu capital em 1 ano
Depois de entender melhor como funcionam os investimentos de curto prazo, conheça, na nossa lista abaixo, 7 opções para multiplicar o dinheiro em 1 ano.
Confira os tópicos a seguir!
CDB
Conhecido apenas como CDB, o Certificado de Depósito Bancário é uma das melhores opções para quem quer multiplicar o dinheiro em 1 ano.
Esse ativo é de renda fixa, ou seja, praticamente não sofre variações de rendimento. Além disso, é bastante seguro, pois é garantido pelo FGC e geralmente tem boa liquidez.
Resumidamente, ao investir o seu dinheiro em algum CDB, você estará emprestando dinheiro ao banco emissor.
Por sua vez, o banco irá pagar juros desse “empréstimo”, guiando-se pela taxa CDI, a mais utilizada nesse tipo de investimento. Atualmente os CDBs rendem em média 13% ao ano, o que dá pouco mais de 1% ao mês.
Fundos DI
Os chamados fundos DI são outra opção bastante interessante para quem só tem um ano de carência para fazer o seu dinheiro dar frutos.
Esses fundos são compostos principalmente por investimentos em ativos de renda fixa mais conservadores, como o Tesouro Selic e títulos privados de baixo risco.
Entretanto, a lei permite que cerca de 5% de um fundo DI seja investido em outros ativos mais arriscados.
De toda forma, os gestores desse tipo de fundo são, em sua maioria, profissionais com expertise no mercado financeiro que garantem a segurança dos investimentos e um rendimento acima de 100% do CDI (em torno de 13% a.a).
Se você escolher um fundo DI para investir, fique atento à taxa de administração, que impacta diretamente nos lucros.
Fundos multimercado
Você lembra que acima nós citamos ativos “mais arriscados” que podem ser usados por quem quer multiplicar o dinheiro em 1 ano? Pois bem, os fundos multimercado se enquadram nessa categoria.
Como o seu nome já diz, esse tipo de fundo tem investimentos em vários tipos de mercado, como ações, FIIs, mercado de câmbio, renda fixa e até criptomoedas, em alguns casos.
Portanto, já vale ressaltar que eles são mais indicados para investidores arrojados!
Aqui a dica é analisar bem as opções disponíveis e escolher um fundo que ofereça boa liquidez, tenha boas garantias e seja bem avaliado.
Fundos de curto prazo
Apesar do seu nome sugestivo, os fundos de curto prazo são boas opções para investidores conservadores que querem multiplicar o dinheiro em 1 ano.
Isso porque esses ativos reúnem investimentos apenas em títulos prefixados e títulos privados de baixo risco.
Nesse sentido, os rendimentos são sempre atrelados ao CDI e à Selic, enquanto a proteção pelo FGC está presente na maioria dos casos.
LCI
A Letra de Crédito Imobiliário é uma espécie de ticket de empréstimo feito pelo investidor ao banco emissor do título.
Por sua vez, o banco que capta os investimentos disponibiliza o dinheiro para empréstimos direcionados a empresas do setor imobiliário.
No final das contas, os investidores têm o seu dinheiro remunerado pelos juros que os bancos cobram dos tomadores de empréstimo. Com isso, as LCIs rendem, em média, 100% do CDI, pelo menos.
Já a liquidez dos LCIs varia entre 180 e 365 dias. Enquanto isso, esses investimentos contam com a proteção do FGC e a isenção de IR.
LCA
Para resumir, a Letra de Crédito do Agronegócio possui as mesmas regras da LCI.
Uma diferença entre os dois investimentos de renda fixa é a destinação do montante captado, que neste caso abastece entidades ligadas ao agronegócio brasileiro.
Além disso, as LCAs possuem um aporte mínimo maior e um prazo de aplicação que pode ser estendido.
Com isso, a LCA configura-se como uma opção tanto para quem quer investir a curto prazo, quanto para quem quer guardar dinheiro por mais tempo.
Tesouro Selic
Por último, não poderíamos deixar de citar o queridinho de muitos investidores conservadores que querem multiplicar o dinheiro em 1 ano: o Tesouro Selic.
Esse título de renda fixa é emitido diretamente pelo Tesouro Nacional e funciona como uma espécie de empréstimo ao Governo Federal.
Em termos de remuneração, o Tesouro Selic segue o cálculo da taxa básica de juros do Brasil.
Um fato curioso sobre o Tesouro Selic é que ele não é coberto pelo FGC, mas mesmo assim é considerado como o ativo mais seguro negociado no Brasil.